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AstraZeneca vai investir mais de R$ 350 milhões em reflorestamento no Brasil

Iniciativa prevê o plantio de 12 milhões de árvores no Estado de São Paulo, equivalente a 38 Parques do Ibirapuera, e a criação de 400 postos de trabalho

reflorestamento no Brasil
O projeto vai conectar fragmentos florestais no Pontal do Paranapanema. Foto: ARQUIVO IPÊ – INSTITUTO DE PESQUISAS ECOLÓGICAS | LAURIE HEDGES

A AstraZeneca, biofarmacêutica global, anuncia o investimento de mais de R$ 350 milhões na restauração florestal da Mata Atlântica por meio do Projeto AR Corredores de Vida. A parceria entre a farmacêutica, Biofílica Ambipar e o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas prevê o plantio de 12 milhões de árvores, em mais de 6 mil hectares, equivalente a 38 Parques do Ibirapuera ou 6 mil campos de futebol, e a geração de 400 empregos, além de proporcionar um habitat seguro para espécies ameaçadas de extinção.

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O projeto visa criar corredores ecológicos por meio da restauração da vegetação nativa da Mata Atlântica e promover a conectividade entre os fragmentos florestais remanescentes localizados na região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado de São Paulo. O reflorestamento será focado em áreas privadas, com a possibilidade de realização futura em áreas públicas.

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Incentivos à implantação de viveiros de mudas florestais fazem parte do projeto. Foto: ARQUIVO IPÊ – INSTITUTO DE PESQUISAS ECOLÓGICAS | LAURIE HEDGES

O anúncio oficial da parceria entre AstraZeneca, Biofílica Ambipar e IPÊ no Projeto AR Corredores de Vida aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo, na capital paulista. Estiveram presentes o Vice-Governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth, além de executivos da farmacêutica: Carlos Sánchez (vice-presidente, AstraZeneca América Latina); Olavo Corrêa (diretor-geral, AstraZeneca Brasil) e Jorge Mazzei (diretor-executivo de Relações Corporativas, Regulatório e Diagnóstico da AstraZeneca Brasil). Plínio Ribeiro, fundador da Biofílica Ambipar, e Eduardo Ditt, diretor-executivo do IPÊ, também participaram da cerimônia.

A iniciativa local é parte do projeto global AZ Forest, que tem como objetivo plantar mais de 200 milhões de árvores em todo o mundo até o final de 2030 e visa ajudar no combate às mudanças climáticas, melhorando a saúde das pessoas, das comunidades e do planeta.

Os esforços globais de sustentabilidade da AstraZeneca no pilar de Proteção Ambiental incluem a ambição de carbono zero. A estratégia de sustentabilidade da companhia está focada em fornecer descarbonização profunda de acordo com a meta do Acordo de Paris, limitando o aquecimento planetário a 1,5°C[1].

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“O investimento da AstraZeneca no AR Corredores de Vida visa ajudar no combate às mudanças climáticas, melhorando a saúde das pessoas, das comunidades e do planeta, que ao nosso ver estão intrinsecamente ligadas. Mais do que Corredores de Vida, estamos contribuindo para Corredores da Saúde”, diz Olavo Corrêa (diretor-geral, AstraZeneca Brasil).

O projeto de restauração no Pontal do Paranapanema existe há mais de 20 anos, mas é um processo caro e que depende de investimento contínuo para ser viabilizado e, principalmente, ganhar escala.”, diz Plínio Ribeiro, CEO da Biofílica Ambipar. “O financiamento da iniciativa privada via carbono é hoje a melhor alternativa, pois permite que grandes companhias como a AstraZeneca possam contribuir nesse processo. O investimento será revertido no plantio de 6 mil hectares de floresta na Mata Atlântica até 2025”.

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Projeto prevê a a criação de 400 empregos. Foto: ARQUIVO IPÊ – INSTITUTO DE PESQUISAS ECOLÓGICAS | LAURIE HEDGES

“Sustentado pelo tripé CCB (Clima, Biodiversidade e Comunidade) nosso projeto vai além do impacto ambiental e prevê a geração de aproximadamente 380 empregos indiretos, distribuídos entre empresas da região para realização de operações como preparo de solo, plantio, controle de plantas invasoras e formigas, e 20 empregos diretos com foco na gestão. Estas contratações são fundamentais para o desenvolvimento das comunidades e assentamentos da região”, complementa Ribeiro.

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“O IPÊ já tem mais de 30 anos de atuação no Pontal do Paranapanema e começamos a implantação de corredores como uma estratégia de conservação da paisagem e de espécies ameaçadas como o mico-leão-preto. Ao longo do processo, vários parceiros foram se reunindo conosco para alavancar essa restauração florestal da Mata Atlântica, inclusive o setor privado. A nova parceria vai contribuir ainda mais com esse projeto e para a conexão da paisagem, em um bioma que é um dos mais desmatados no Brasil”, destaca Eduardo Ditt, diretor executivo do IPÊ.