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resíduos Queens
Segundo a gestão, programa é mais barato do que iniciativas anteriores. | Foto: Michael Appleton | Mayoral Photography Office

No início do mês, teve início o maior programa de compostagem dos Estados Unidos. Anunciado pelo prefeito da cidade de Nova York, Eric Adams, e a comissária do Departamento de Saneamento, Jessica Tisch, o serviço abrangerá todo o bairro do Queens.

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Todos os moradores do Queens agora recebem coleta semanal de resíduos de jardim, como folhas e galhos, resíduos alimentares e papéis sujos de comida. Assim como a coleta de lixo comum, o programa é gratuito e não exige inscrição prévia. Basta colocar os resíduos em sacos separados e lixeiras com tampas seladas – para evitar atrair animais, como ratos.

Adams havia suspenso um programa de compostagem iniciado por seu antecessor, o prefeito Bill de Blasio. Segundo a comissária de Saneamento, a nova iniciativa será executada com menos da metade dos custos dos programas anteriores. Jessica também apontou que o material será colocado em “lixeiras à prova de ratos”. Nova York é conhecida pela infestação de roedores, já tendo recebido o título de “pior cidade do mundo”.

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Anunciado em agosto, programa já está em funcionamento. | Foto: Michael Appleton | Mayoral Photography Office

“O prefeito Adams nos encarregou de desenvolver um novo programa que fosse eficaz, acessível e equitativo”, afirmou Jessica Tisch. “Nós analisamos o que funcionou no passado, bem como o que não funcionou, e desenvolvemos uma solução que será mais fácil para as pessoas e mais difícil para os ratos”, completou.

Os moradores do Queens poderão usar suas próprias lixeiras para depositar os resíduos ou, até o dia 1º de outubro, poderiam ter solicitado uma gratuitamente à prefeitura. O bairro foi escolhido para a iniciativa, em parte, por suas ruas abrigarem 41% das árvores da cidade e também por causa da diversidade de comunidades, de acordo com a gestão da cidade.

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Os materiais compostáveis ​​coletados serão encaminhados a uma instalação de compostagem no próprio bairro. O composto resultante do processo será doado a programas de paisagismo, como para fertilização em parques. Há também a possibilidade de transformar os resíduos orgânicos em energia usando um digestor anaeróbico, segundo Jessica Tisch, mas nenhum programa neste sentido foi anunciado.

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Materiais coletados serão encaminhados a uma instalação de compostagem. | Foto: Michael Appleton | Mayoral Photography Office

A prefeitura de Nova York calcula que cerca de um terço do lixo residencial da cidade é composto de material compostável. O problema é que quando os resíduos se decompõem em um aterro sanitário, ele cria metano, um gás de efeito estufa potente e perigoso. Separar o material compostável do lixo doméstico é uma maneira fácil de garantir uma cidade mais limpa e verde.

Apesar de não tornar obrigatória a separação do lixo orgânico, como a lei implantada na Califórnia, o programa tem sido bem recebido. Uma das críticas, porém, é o hiato já previsto: o programa será realizado até dezembro, terá então uma pausa no inverno e recomeçará em março. O período sem coleta pode confundir os moradores.

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