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A Inglaterra está muito perto de inaugurar a maior fazenda flutuante de energia solar do mundo. Localizada na represa de Walton-on-Thames, a estrutura conta com 23 mil painéis solares e deve produzir energia suficiente para abastecer quase duas mil residências.

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Em declaração ao jornal britânico The Guardian, o gerente de energia da Thames Water, Angus Berry, explicou que a usina será a maior do mundo, mas não por muito tempo. “Esta será a maior fazenda solar flutuante do mundo por um período, já existem outras em construção. Nós estamos liderando o caminho, mas esperamos que outros nos sigam, no Reino Unido e no exterior”, disse Berry.

O projeto, que leva o nome da Rainha Elizabeth II, levou cinco anos desde o planejamento até o final da construção, que deve acontecer ainda neste mês. O investimento de seis milhões de libras será recompensado com energia limpa suficiente para abastecer todo o sistema local de tratamento de água por décadas. A estrutura abastece aproximadamente dez milhões de pessoas na área metropolitana de Londres. Isso significa que o sistema de tratamento demanda muita eletricidade.

Existem dois principais motivos que incentivaram a criação desta fazenda flutuante. O primeiro deles é o aproveitamento de um espaço praticamente inutilizado. O segundo é burocrático. O período para a aprovação de uma fazenda flutuante é muito menor do que o de uma usina em terra.

Berry garante que a estrutura não causa danos à biodiversidade local, uma vez que as placas se estendem por apenas 6% de toda a área da represa. O gerente, no entanto, esclarece que replicar as fazendas em outras centrais de tratamento de água coordenadas pela empresa é algo que ainda deve passar por estudos de viabilidade econômica.

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Na cidade de Manchester, também na Inglaterra, outra companhia de água já está desenvolvendo um projeto semelhante, mas, com metade da capacidade.

Redação CicloVivo

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