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Greve Global pelo clima marcada para 19 de março

Com o slogan #ChegaDePromessasVazias manifestação vai exigir ações concretas e imediatas de líderes políticos no combate à crise cimática

emergência climática
Greve Global pelo Clima tem data marcada. Foto: Climate Strikes

Movimentos de jovens ativistas, como o Fridays for Future, anunciaram nesta terça-feira uma nova rodada da Mobilização Global pelo Clima , em 19 de março, para exigir ações imediatas, concretas e ambiciosas dos líderes políticos frente à crise climática.

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Um dos temas em destaque na mobilização será a necessidade de uma ação imediata para redução das emissões, realçada pelos desastres climáticos que devastaram partes do território de vários países no ano passado.

Em linha com as condições impostas pela pandemia, a mobilização será composta por uma série de eventos virtuais em todo o planeta e por ações criativas, sempre em sintonia com todos os cuidados de prevenção da Covid-19. O apelo que unirá os protestos será o lema #ChegaDePromessasVazias ou  #NoMoreEmptyPromises, em inglês.

“O que precisamos agora não são promessas vazias, mas metas anuais obrigatórias e cortes imediatos nas emissões em todos os setores de nossa economia.”

Mitzi Jonelle Tan, ativista climática das Filipinas

O ano de 2020 foi um alerta sobre a urgência de medidas mais ambiciosas de contenção do aquecimento global: dos incêndios florestais de proporções inéditas na Austrália, no Brasil, na Argentina e nos Estados Unidos às secas extremas em vários países da África e às tempestades que deixaram milhares de pessoas desabrigadas na América Central e no Sudeste Asiático.

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boicote europeus Brasil queimadas
Queimadas no Pantanal. Foto Mayke Toscano/Secom-MT

“A ciência é cristalina: as mudanças climáticas estão exacerbando os desastres naturais, ao tornar esses eventos mais intensos e mais frequentes, ou seja, mais destrutivos.”

João Duccini, ativista climático do Brasil

A Mobilização Global pelo Clima já se configura como um dos maiores eventos de ação climática do mundo. Em setembro de 2019, mais de 7 milhões de pessoas participaram dos protestos de rua liderados pelos jovens. Em setembro de 2020, já em plena pandemia, milhares de ações virtuais e criativas , em cerca de 150 países, levaram aos governos a mensagem de que é preciso ouvir as comunidades mais afetadas pela crise climática.

Em março de 2021, os ativistas seguirão exigindo justiça climática e comprometimento com o meio ambiente. “Se não agirmos agora, não teremos a oportunidade de cumprir as metas de 2030 e 2050 das quais os líderes mundiais continuam falando”, reforça Mitzi Jonelle Tan, ativista climática das Filipinas.

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“Quando sua casa está pegando fogo, você não espera 10 ou 20 anos antes de chamar os bombeiros. Você age o mais rápido que puder.”

Greta Thunberg, ativista climática da Suécia