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Por ONU

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Organizações que representam mais de 7 mil instituições de ensino superior de todos os seis continentes declararam na última quarta-feira (10) uma emergência climática e acordaram um plano para neutralizar as suas emissões de carbono até 2030.

A estratégia para combater a crise climática está estruturada em três frentes: neutralizar as emissões de carbono até 2030; mobilizar mais recursos para a pesquisa e a criação de competências voltadas para ações climáticas; e ampliar a educação sobre meio ambiente e sustentabilidade no currículo escolar, tanto nas universidades como em programas para a comunidade.

Esta é a primeira vez em que organizações de ensino superior se unem para assumir um compromisso coletivo frente às mudanças do clima. A iniciativa é capitaneada pela Aliança para a Liderança Sustentável na Educação (EAUC), pela organização estadunidense Second Nature e pela Aliança para Juventude e Educação, da ONU Meio Ambiente. A carta assinada pelas três instituições será compartilhada com ministros de Estado durante o encontro da Iniciativa por uma Educação Superior Sustentável, em Nova Iorque.

Apoio

Outras instituições que assinaram o documento incluem a Universidade de Strathmore (Quênia), a Universidade de Tongji (China), a Escola de Comércio KEDGE (França), a Universidade de Glasgow (Escócia), a Universidade do Estado da Califórnia (Estados Unidos), a Universidade de Zayed (Emirados Árabes Unidos) e a Universidade de Guadalajara (México).

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O anúncio também foi apoiado pelas principais redes mundiais de educação, como a Aliança Global e a Iniciativa Global de Lideranças Responsáveis, que também se comprometeram com as metas de emissões.

“O que ensinamos molda o futuro. Nós elogiamos o compromisso das universidades para se tornarem neutras em carbono até 2030 e aumentar seus esforços nos campus acadêmicos”, disse Inger Andersen, Diretora Executiva da ONU Meio Ambiente.

“Os jovens têm liderado cada vez mais os apelos por mais ações endereçando os desafios climáticos e ambientais. Iniciativas que envolvem os jovens diretamente neste trabalho são uma contribuição valiosa para alcançar o desenvolvimento sustentável.”

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Bons exemplos

Algumas instituições já implementam boas práticas de sustentabilidade, como a Universidade de Strathmore, que utiliza energia renovável e instalou seu próprio sistema fotovoltaico de 600 quilowatts. A Universidade de Tongji incorporou a sustentabilidade no currículo e instigou outras instituições a fazerem o mesmo.

Nos Estados Unidos, a Universidade da Califórnia se comprometeu a neutralizar suas emissões de carbono até 2025 e outras instituições, como a Universidade Americana e a Universidade de Colgate, já são neutras em carbono.

“Jovens em todo o mundo sentem que escolas, colégios e universidades têm sido lentos demais em suas reações à crise que recai sobre nós. Celebramos a notícia de que elas estão declarando a emergência climática. Não temos tempo a perder. Iremos convocar as instituições que ainda não apoiam a iniciativa para que se juntem a ela. E, claro, as ações que acompanham o apoio são o elemento mais importante”, afirmou a diretora para “Alunos que se Organizam pela Sustentabilidade, Charlotte Bonner.”

Leia a carta das instituições (em inglês) e veja quais redes confirmaram apoio.