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Ranking dos 10 piores lugares para extrair petróleo inclui pré-sal brasileiro

A GRFA – entidade que reúne 60% dos produtores de combustível renovável ao redor do mundo – listou as dez regiões mais arriscadas do mundo, para exploração petrolífera. Entre elas esta o reservatório de Tupi, no pré-sal brasileiro.

A Aliança Global para Combustíveis Renováveis (GRFA, na sigla em inglês) – entidade que reúne 60% dos produtores de combustível renovável ao redor do mundo – listou as dez regiões mais arriscadas do mundo, para exploração petrolífera. Entre elas esta o reservatório de Tupi, no pré-sal brasileiro.

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“A escolha é clara”, disse o porta-voz da GRFA, Bliss Baker. “Nós podemos continuar colocando os nossos preciosos recursos em risco explorando águas profundas, ou nós podemos criar novas usinas de biocombustível, que reduzem a necessidade dessa prática perigosa”, completou Baker.

A entidade faz previsões obscuras sobre o pré-sal brasileiro. "Gigantes do petróleo no Brasil querem explorar a região, mas cientistas e geólogos dizem que eles não sabem onde estão se metendo", afirma o site da entidade. 

No topo do ranking, estava o Golfo do México, considerado o pior acidente ambiental da história dos EUA. Confira abaixo o ranking.

1 – Estados Unidos, Golfo do México

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O vazamento da BP entrou para lista dos piores desastres ecológicos dos Estados Unidos, com danos ambientais imensuráveis. Estima-se que, diariamente, pelo menos 60 mil barris de petróleo foram derramados no mar durante mais de quatro meses. Os prejuízos ultrapassaram a marca de US$1,43 bilhões e a mancha criou zonas mortas, que devastaram a vida marinha e prejudicaram a economia piscatória de estados americanos.

2 – Austrália, Margaret River

Recentemente aprovada, a exploração de petróleo na região, que fica a 85 km da cidade de Margaret River, costa oeste australiana ameaça a fauna marinha da área. 90% dos animais que vivem no local, considero um santuário, são espécies únicas no mundo. Qualquer acidente na região Um acidente no local, considerado santuário potencial silvestre, constituiria um cataclisma ambiental – cerca de 90% da vida marinha australiana se concentra ali, qualquer acidente colocaria em xeque essa biodiversidade toda.

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3 – Refúgio Nacional de Vida Silvestre do Ártico

A região, também conhecida como 1002, e que compreende 77.000 km² ao norte do Alasca é a maior área protegia dos EUA. Encontram-se aí mais de 80 espécies de aves e 30 de mamíferos, incluindo ursos polares em risco de extinção. Segundo a GRFA, a exploração na região afetará irreversivelmente a região e não fornecerá petróleo o suficiente para modificar significantemente o valor global do petróleo. De acordo com a entidade, ainda  faltam planos e equipamentos adequados para responder a uma ruptura, como a do Golfo, no Oceano Ártico.

4 – Canadá, Terra Nova e Labrador

Localizado a 430 quilômetros da província de Sr. John´s, a petroleira Chevron está perfurando o maior poço de petróleo já perfurado em águas canadenses. A exploração com mais de 2500 metros de profundidade, começou em maio deste ano e é mundialmente considerada uma prática de riscos.

5 – Austrália, Mar do Timor

A costa norte da Austrália Ocidental é considerada uma auto-estrada "marinha" para golfinhos, baleias e tartarugas ameaçadas de extinção, e já foi cenário de um dos piores desastres petrolíferos do país. Em agosto de 2009, uma ruptura na  plataforma Montara vazou petróleo por mais de três meses. O acidente afetou a fauna e a flora das ilhas indonésias do Timor e levou à falência pescadores locais.

6 – Mar do Norte, costa oeste das ilhas Shetland

Ano a ano, as empresas exploram cada vez em águas mais e mais profundas na área. Devido à profundidade das águas, e às condições climáticas extremas, são necessárias condições técnicas especiais, que poucas empresas dominam, para explorar a região.

Algumas pesquisas relacionam essa exploração ao aquecimento global. Além disso, um vazamento iria infligir danos consideráveis em mamíferos, aves marinhas e em todo o ecossistema marinho. Não obstante, no começo desse ano, o governo britânico concordou em oferecer milhões de libras em benefícios fiscais para as empresas petrolíferas explorarem águas ultraprofundas ao largo da costa.

7 – Nigéria, Delta do Níger

De 1969 pra cá, as explorações de petróleo no Delta do Níger têm derramado tanto petróleo quanto o acidente do Exxon Valdez em 1989, nos EUA. Os acidentes recorrentes dizimam as populações de peixes, prejudicam terras agrícolas, e destroem os recursos naturais para sobrevivência de 60% da população.

8 – Rússia, Mar de Okhotsk

O mar de Okhotsk é explorado pelo petróleo e pelo gás, mas a agitação de suas águas dificulta as perfurações. Localizado ao norte do oceano Pacífico, o mar está sujeito a ventos fortes, intensas nevadas, icebergs e pouca visibilidade. Suas ondas variam entre um e três metros, mas podem chegar a 19 metros durante tempestades.

9 – Brasil, Bacia de Santos

Na costa sul do Rio de Janeiro, o campo Tupi está localizada abaixo de uma camada de sal que, em alguns pontos, tem até sete mil metros de espessura. As extrações do pré-sal devem.

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Com informações do Global Renewable Fuels Allience e do Portal Exame