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A Transporte Flores, empresa de ônibus da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, economizou 72 mil metros cúbicos de água em 2018 -, volume suficiente para encher 29 piscinas olímpicas. Na empresa, 80% da água utilizada na limpeza dos veículos vêm do reúso e da captação fluvial.

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Desde 2011, a lei estadual 6.034/11 determina que postos de combustíveis, lava rápidos, transportadoras e empresas de ônibus urbanos tenham equipamentos de tratamento e reutilização da água usada na lavagem de veículos.

A Flores, no entanto, adota o reúso de água em seus processos desde 2004. Em 15 anos, foram economizados 1.080.000 m³ de água – esse volume acumulado seria suficiente para abastecer uma cidade do porte de Angra dos Reis.

O gerente de manutenção da Transportes Flores, Laércio Penido, cita a captação excessiva, a poluição e a mudança climática como principais fatores que pressionam a demanda por água, um recurso natural limitado. “Não podemos simplesmente negligenciar as medidas sustentáveis que oferecem melhorias para o meio ambiente. Uma boa gestão dos recursos hídricos faz toda diferença em grandes empresas”.

Laércio lembra que investir na reutilização da água traz para a empresa retorno financeiro, ao diminuir a conta de água, e contribui para a preservação do meio ambiente. “Há também o impacto social, já que deixamos de usar muitos litros de água na Baixada Fluminense, região que sempre sofreu com falhas no abastecimento”.

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Uso consciente da água

Na Transportes Flores, a água utilizada na lavagem dos carros é tratada em uma estação própria, que utiliza processos de floculação, decantação, higienização e filtragem. Além disso, a captação das águas pluviais ocorre na área onde é feita a limpeza dos ônibus e no pátio externo da empresa. Toda água captada das chuvas passa pelo mesmo processo de tratamento.

Além do reúso, a companhia investe em outras frentes. O programa Mais Com Menos promoveu várias ações para promover o uso sustentável da água, como a capacitação de colaboradores, a utilização dos redutores de vazão, a troca de torneiras e descargas, o controle de mangueiras e o fim do uso de esguicho de água para varrição de pisos.

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