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O projeto Ocean Ride da equipe Cafeína Team, dispositivo para recolher partículas de micro plásticos das águas, ajudando a limpá-las, levará cinco estudantes de Salvador para a Flórida, nos Estados Unidos. Os jovens venceram o Nasa Space Apps Challenge International 2019, maior hackathon do mundo.

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Hackatons são maratonas programação que profissionais ligados ao desenvolvimento de software para a criação de soluções específicas para um ou mais desafios. Neste hackathon promovido pela Nasa, os estudantes baianos concorreram simultaneamente com participantes de 230 cidades de 80 países do mundo, num total de 29 mil pessoas.

O evento aconteceu em 20 de outubro de 2019 e o resultado foi divulgado recentemente pela Agência Aeroespacial Americana – a equipe brasileira ficou 1º lugar entre 2.076 projetos de todo o mundo, ficando entre os 30 finalistas na primeira etapa.

Como premiação, os jovens da equipe Cafeína, formada pelo estudante de Engenharia Química, Ramon de Almeida, 22 anos, pelos alunos de Administração Antonio Rocha, 18, Pedro Dantas, 19, e Genilson Brito, 18, e pelo futuro analista e desenvolvedor de sistemas, Thiago Barbosa, 23, terão a oportunidade de fazer a apresentação do projeto para a Agência Aeroespacial Americana.

Para chegar lá, contarão com a AVIVA, detentora dos destinos Costa do Sauípe (BA) e Rio Quente (GO), que foi co-realizadora do evento em Salvador e agora irá apoiá-los em todo o processo para a realização deste novo sonho.

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Vitória histórica

A representante oficial do Nasa Space em Salvador, Leka Hattori, comemorou a vitória histórica, que veio já no segundo ano de realização do evento na Bahia. “Eu já estava comemorando estarmos entre os 30 melhores do mundo, mas chegar a esse resultado em tão pouco tempo é uma grande conquista para mim, minha equipe, para o ecossistema baiano, todas as empresas e instituições que apoiaram o evento, os mentores, palestrantes, e jurados e, principalmente, os jovens da equipe Cafeína, que vão levar o nome da Bahia para o mundo através da ciência e empreendedorismo”comemora.

Os resultados foram positivos para outras equipes brasileiras, no total 6 foram premiadas. “Fiquei muito feliz com o resultado e, mais feliz ainda, em ter conhecido o Pedro, o Thiago, o Antonio, o Ramon e o Genilson. Estou encantado com a vontade desses cinco garotos em transformar o mundo. Em mudar vidas. Eles são apaixonados pelo que fazem, pelos ideais que buscam e pelos sonhos que querem conquistar”, afirma Francisco Neto, CEO da Aviva.

Ocean Ride

O projeto premiado usou como base o Gerador de Van Der Graff para desenvolver um mecanismo que possa atrair e captar resíduos plásticos nos oceanos, que são ingeridos por animais marinhos, comprometendo a vida deles e dos animais que se alimentam deles, inclusive os humanos.

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Foto: Divulgação

A competição

Em 2019, além da Cafeína, participaram do hackathon em Salvador mais 29 grupos, chegando a cerca de 200 competidores, dos 520 inscritos na primeira etapa do evento. A meta inicial para 2020 era chegar a 500 pessoas disputando os primeiros lugares, “mas com a vitória mundial é possível que esse número dobre”, acredita Leka.

Na edição realizada em outubro do ano passado, as equipes receberam o suporte de 5 palestrantes, 20 mentores e cinco professores de inglês para interpretar os dados da Nasa disponibilizados para consulta durante a competição.

A banca de jurados foi composta por 5 jurados, sendo 2 mulheres. O desafio internacional aconteceu em mais 26 cidades brasileiras, entre elas São José do Rio Preto (SP), Aracaju, Belo Horizonte (cujo projeto recebeu menção honrosa nesta etapa final), Brasília, Curitiba, Goiânia, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, e Brasília.