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Evento gratuito traz aulas de pilates e ballet acrobático

Que tal experimentar um tipo diferente de atividade física? Evento será realizado na região do Ibirapuera (SP)

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Foto: Divulgação

Quem mora na capital paulista e deseja cuidar do corpo e da mente de forma descontraída terá uma oportunidade no próximo dia 6 de agosto. Intitulado Ballet Fly na Praça, o evento aberto e gratuito oferece aulas de pilates e flexibilidade, além de movimentos de ballet usando tecido.

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Criado para promover a prática de atividades físicas e instigar a curiosidade na prática, o evento é organizado por Letícia Marchetto, bailarina formada em educação física, em pilates e em acrobacias aéreas.

“A experiência de fazer isso num local diferente traz aquele friozinho na barriga da apresentação, mas, ao mesmo tempo, o orgulho de conseguir concretizar alguma coisa. Quando a gente finaliza uma apresentação, a gente tem aquela sensação de que conseguiu se superar e é isso que a gente quer estimular”, afirma Letícia.

O método Ballet Fly combina movimentos de dança e tecido acrobático, comumente utilizado em atividades circenses, com movimentos do balé clássico. A atividade na praça é voltada sobretudo para adultos iniciantes, a ideia é facilitar o aprendizado de pessoas com pouca ou nenhuma experiência em movimentos acrobáticos.

Como funciona e como se inscrever

As aulas serão realizadas na Praça Ayrton Senna, na região do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. Cada aula terá duração de 30 minutos e as vagas são distribuídas por ordem de chegada. Além dos ingressos gratuitos, serão vendidos ingressos de R$ 49,90 que garantem reserva de vaga no evento e uma aula experimental presencial no Studio Let’s Pilates: Ballet Fly ou pilates. Há também ingressos no valor de R$ 127,00, que garantem uma vaga nas aulas do evento e três aulas no estúdio.

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Dança nas alturas e saúde emocional

De acordo com uma pesquisa recente da USP, publicada na revista Medicina de Ribeirão Preto, a falta de atividade física durante o período de quarentena intensificou quadros de medo, pânico, depressão e ansiedade, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarando a prevalência de estilos de vidas sedentários pós-pandemia. No entanto, uma pesquisa feita pela Asics e divulgada no documentário “Mind Games – The Experience”, indicou que a prática de exercícios físicos regulares é efetiva para melhorar as funções cognitivas, com uma redução de 43% no nível de ansiedade dos participantes.

Além disso, um novo estudo da Universidade da Austrália do Sul, revelou que atividades físicas são 1,5 vezes mais eficientes que psicoterapia e medicamentos no tratamento e prevenção de casos de depressão, inclusive exercícios aeróbicos e treinamentos, como pilates e ioga. Segundo a publicação do British Journal of Sports Medicine, as intervenções podem trazer resultados positivos em até 12 semanas, melhorando quadros de depressão e ansiedade em pouco tempo.

Uma maior procura por exercícios físicos no pós-pandemia já é uma realidade e aqueles que já eram adeptos de atividades regulares estão buscando alterativas que tragam novas experiências. O Ballet Fly, por exemplo, vem registrando um aumento desde o ano passado na procura pela modalidade.

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“A prática de acrobacias nos tecidos vai além do trabalho muscular, pois envolve aprendizado e por isso resgata a conexão corpo e mente”, explica a profissional Letícia Marchetto. “As frases que mais escutamos nas aulas de Ballet Fly são ‘esse é o meu momento’, ‘aqui consigo me desligar de tudo o que está lá fora’ e ‘aqui consigo focar em mim’”, completa.

Ainda segundo a bailarina, a relação com a autoestima está cada vez menos relacionada à estética do corpo e mais relacionada à capacidade, à qualidade da experiência do movimento e à superação. “As pessoas agora querem explorar o corpo, ganhar mais consciência corporal e vencer novos desafios. É uma busca pela inteligência corporal”, diz.

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Aula de Ballet Fly. Foto: Divulgação

A pesquisa da USP revela que há um maior risco de depressão, ansiedade e estresse entre mulheres, jovens e pessoas que passam mais de 19 horas por dia em casa, assim como o baixo nível de atividade física sendo relacionado com uma maior probabilidade de depressão. Além disso, dados da OMS mostram que, na maioria dos países, as mulheres são menos ativas do que meninos e homens.

Para quem está iniciando, a recomendação da OMS é que adultos devem realizar entre 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade, ou 75 a 150 minutos de atividade física mais intensa.

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Foto: Divulgação