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Mineirão é inaugurado com usina fotovoltaica

A usina do Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de seis mil módulos fotovoltaicos.

O segundo estádio para a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 a ser entregue, o Mineirão agora tem uma usina solar. A cerimônia de inauguração aconteceu na última semana e foi promovida pelo Governo de Minas e pela Companhia Energética de Minas Gerais, Cemig.

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A usina do Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de seis mil módulos fotovoltaicos, sendo que toda a energia gerada será injetada na rede de distribuição da Cemig. Já a implantação da Usina Solar Fotovoltaica (USF) Mineirinho, que terá uma potência de 1,1 MWp, está em processo de elaboração de edital. Os empreendimentos fazem parte do Projeto Minas Solar 2014 da Cemig. Com essa potência, a usina será capaz de atender, aproximadamente, 900 residências de médio porte.

Para que a eletricidade chegue à rede de transmissão, haverá uma subestação de alimentação situada dentro do estádio. De toda a energia produzida, 10% serão utilizados pela Cemig e o restante abastecerá o próprio complexo. A previsão é de que a tecnologia já funcione durante a Copa das Confederações.

Modelo alemão

A iniciativa de se instalar uma central geradora de energia a partir dos raios do sol no Mineirão e no Mineirinho foi inspirada nos estádios de Freiburg, considerada a capital solar da Alemanha, e de Berna, na Suíça, e nos estádios solares construídos para a Eurocopa 2008.

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No Mineirão, a usina começou a ser montada em dezembro do ano passado, com os trabalhos de preparação e impermeabilização da cobertura para a montagem das estruturas metálicas de suporte das placas fotovoltaicas. A usina contribuirá para que o Mineirão seja reconhecido como uma edificação sustentável e obtenha a certificação de Green Building.

“A instalação da usina solar do Mineirão honra um calendário de ações sustentáveis implementadas na obra de modernização do estádio desde as primeiras demolições até os dias de hoje. Cerca de 90% dos resíduos sólidos gerados com a obra, por exemplo, tiveram destinações socioambientais responsáveis, como a terra, o metal  e o concreto. É um privilégio ter em funcionamento a primeira usina solar dos estádios da Copa de 2014”, destaca Tiago Lacerda, secretário de Estado Extraordinário da Copa (Secopa).

Durante a obra, cerca de 75 mil metros cúbicos de concreto foram britados e reutilizados para pavimentação de ruas de municípios vizinhos, 250 mil m³ de terra foram aproveitadas em recuperação de áreas degradadas em cavas de mineradoras na Região Metropolitana e em outras obras do estado. Mais de 50 mil cadeiras foram doadas para ginásios e estádios do interior do estado e toda a sucata metálica foi destinada a usinas de reciclagem. Dezoito mil metros quadrados de grama foram replantados no Plug Minas, no bairro Horto, com economia de R$ 130 mil para o estado. Além disso, foram implantados lava-rodas para limpeza dos caminhões na saída da obra para evitar sujeira no entorno do estádio, mas com um sistema ecoeficiente, com reaproveitamento da água por meio de caixas de decantação e bombas, com economia média de 18 mil litros de água por dia.

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