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Centro de reabilitação na China terá floresta vertical

Além dos benefícios ambientais, o espaço será acolhedor e terapêutico para os pacientes.

centro de reabilitação
Imagem: Stefano Boeri Architetti China

O escritório italiano Stefano Boeri Architetti, conhecido mundialmente por suas “florestas verticais”, venceu uma competição para construir o maior centro de reabilitação para pessoas com deficiência na cidade chinesa de Shenzhen. A nova empreitada não poderia deixar o verde faltar: árvores em vários níveis, do chão ao teto, são destaque no projeto.

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Voltado para pessoas dos 16 aos 60 anos, o espaço abrigará espécies vegetais nativas que formarão terraços verdes. Este grande jardim se conectará com o parque público vizinho ao estabelecimento.

Árvores e plantas também estarão presentes em diversos espaços – formando camadas de verde ao longo do prédio.

As plantas vão fornecer sombreamento e resfriamento natural, além de melhorar a qualidade do ar circundante. Possivelmente, também ajudará atrair polinizadores. Isso traz benefícios ambientais inestimáveis. Além disso, o espaço pretende ser acolhedor e terapêutico para os pacientes e quer maior bem-estar do que estar em contato com a natureza?

Diversos estudos vêm mostrando o quanto a natureza pode ajudar a reduzir a incidências de doenças mentais. Não à toa, a inclusão de hortas em espaços de saúde já é parte de diversos projetos, inclusive no Brasil.

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Esse potencial medicinal será reforçado com a inclusão de ervas aromáticas e plantas medicinais no centro de reabilitação de Shenzhen.

China sustentável
Imagem: Stefano Boeri Architetti China

Outro ponto interessante é que a ideia de acessibilidade não se limitou a introduzir recursos para conceder acesso fácil a qualquer pessoa – o que é básico em um centro de reabilitação. O próprio desenho arquitetônico do edifício tem a intenção de trazer a sensação de acolhimento e que “não funcione como uma cerca ou barreira”, segundo Pietro Chiodi, diretor de projetos de arquitetura da filial Stefano Boeri Architetti China.

Além de reabilitação, o espaço servirá a diversas funções, entre elas: centro esportivo, museu, treinamento individual e em equipe, atividades recreativas e artísticas.

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Apesar de não especificar, o projeto prevê o uso de energia renovável para suprir as demandas do edifício. Também será implantado sistemas para coleta de água da chuva.

O empreendimento deverá ser construído nos próximos três anos.