Casa com teto verde é um convite à conexão com a natureza

Localizada em frente a um campo de polo, esta casa em Buenos Aires, Argentina, está literalmente coberta e cercada de verde, graças à paisagem ao redor e aos jardins, que se espalham pelo exterior, interior e pelo telhado. Projetada pelo escritório de arquitetura  AtelierM a residência ganhou o nome de Nirvana e está integrada à natureza.

Além da presença de plantas, as linhas curvas e fluídas também garantem uma estética natural, completada pelo uso de concreto e madeira. Os materiais foram escolhidos pelo apelo visual e também por serem mais sustentáveis, já que são duráveis e garantem que a construção não vá precisar de reformas ou manutenção constantes no futuro.

A casa tem dois pisos principais, um térreo com as áreas sociais e um superior, com os espaços privados. Um espaço amplo com cozinha, sala de estar e sala de jantar estão no primeiro piso, que se conecta com o exterior graças às grandes janelas de vidro, que trazem a iluminação natural para os ambientes. No andar de cima, os quartos também oferecem vista para o campo de polo, mas com mais privacidade e conforto.

O destaque da construção fica por conta de 3 níveis de jardins, que se dividem entre o térreo, o piso superior e o telhado da casa, de onde é possível apreciar a vista em meio ao verde. Dentro da casa, um lago reforça a conexão com a natureza, trazendo uma sensação de tranquilidade e equilíbrio.

A preocupação com a sustentabilidade vai além da presença da natureza no projeto. Iluminação e ventilação naturais foram preocupações dos arquitetos e reduzem o uso de energia elétrica. Os materiais resistentes e de baixa manutenção também reduzem o impacto ambiental, com uma estética atemporal que não exige mudanças no futuro.

A casa foi projetada pera um jovem casal e está localizada em Pilar, região metropolitana de Buenos Aires. A ideia do projeto é oferecer conexão com o verde e um distanciamento da correria e intensidade da vida urbana. “A casa é ao mesmo tempo um convite para se conectar com o mundo natural e se desconectar com o resto”, contam os arquitetos.