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Rio+20: Veículo alternativo que não polui chama atenção na Cúpula dos Povos

Um veículo inusitado chamou a atenção na Cúpula dos Povos. Batizado de dirtysurf, o meio transporte escolhido pelo esportista Erivaldo José Barbosa para ir ao evento paralelo à Rio+20 é uma espécie de skate com rodas de bicicleta.

Um veículo inusitado chamou a atenção na Cúpula dos Povos. Batizado de dirtysurf, o meio transporte escolhido pelo esportista Erivaldo José Barbosa para ir ao evento paralelo à Rio+20 é uma espécie de skate com rodas de bicicleta.

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Ele mesmo montou o equipamento usando peças de bicicleta e peças tubulares de aço inox. Mesmo não sendo muito seguro, Barbosa afirma que o veículo possui um sistema de frenagem, que garante descer uma ladeira com menos risco do que um skate. O condutor precisa pressionar uma alavanca posicionada atrás para acionar o freio.

O modelo do esportista foi construído por ele mesmo em dois anos e, segundo ele, foram gastos apenas R$ 500. No dia a dia, o veículo não passa despercebido. Barbosa já se acostumou a ser abordado na rua, em geral as pessoas querem saber como ele consegue se equilibrar.  

Morador do Rio de Janeiro, ele usa o dirtysurf para se deslocar de casa até o trabalho. "São cerca de 40 quilômetros por dia. Esse é um meio de transporte que não polui além do que já poluímos”, afirma Barbosa, que define seu veículo como ecologicamente correto.

André Fraga, representante da fabricante em solos brasileiros, contou ao portal Board Sports, que a invenção é do australiano Graeme Attey.

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A ideia de criar o equipamento surgiu quando Attey foi morar no interior da Austrália. Longe dos esportes do mar e da neve, ele queria algo parecido com surf e snowbard. Então, foi criando os primeiros equipamentos até chegar ao dirtysurf.

No Brasil, os primeiros a adotarem como esporte radical foram os moradores do Rio Grande do Sul. Para comprar o modelo importado da Austrália é preciso desembolsar cerca de R$ 2,5 mil.

Barbosa foi até a Cúpula dos Povos na intenção de encontrar algum evento sobre esportes radicais e mobilidade limpa. "O dirtysurf tem tudo a ver com a natureza e com a sustentabilidade que procuramos em um evento como esse", finalizou. Com informações do Globo Natureza.

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Redação CicloVivo