Descubra os 8 hábitos mais importantes para viver mais

Recomendações de hábitos positivos para manter a saúde em dia e garantir mais anos de vida não são novidade. Alguns hábitos são repetidamente indicados por médicos e outros profissionais da saúde e já são bastante conhecidos. A novidade de um estudo com quase 720 mil pessoas é o efeito da adoção de todos estes hábitos após os 40 anos: homens que fizeram isso viveram em média 24 a mais e, entre as mulheres, foram 21 anos a mais de vida – sempre em comparação com grupos que não adotaram nenhum dos hábitos.

Os oito hábitos incluem desde relações sociais até o controle no consumo de álcool. De acordo com os pesquisadores, estes oito hábitos combinados garantem maior longevidade para as pessoas que já passaram dos 40 anos de idade:

1. Ser fisicamente ativo;
2. Estar livre do vício em opióides;
3. Não fumar;
4. Controlar o estresse;
5. Ter uma boa dieta;
6. Não beber compulsivamente regularmente;
7. Ter uma boa higiene do sono;
8. Ter relações sociais positivas.

Nenhum destes “conselhos” é uma surpresa para quem busca cuidar bem da saúde física e mental. Mas os efeitos destes cuidados básicos foram estudados por 24 anos e reforçam a importância de seguir estas recomendações, especialmente se você já não é tão jovem.

“Ficamos realmente surpresos com o quanto poderíamos ganhar com a adoção de um, dois, três ou todos os oito hábitos de estilo de vida”, disse o autor do estudo, Xuan-Mai Nguyen, do Departamento de Assuntos de Geriatria da Carle Illinois College of Medicine.

Dr. Nguyen reforça que quanto mais cedo os hábitos saudáveis forem adotados, melhor. “Nossas descobertas de pesquisa sugerem que quanto antes começarmos a cuidar da saúde, os resultados são melhores. Mas é importante dizer que, mesmo pequenas mudanças em seus 40, 50 ou 60 anos, trazem resultado”.

Para chegar a estes resultados, os pesquisadores avaliaram dados de registros médicos e questionários coletados entre 2011-2019 de 719.147 pessoas inscritas em um programa de veteranos. A análise incluiu dados de adultos de 40 a 99 anos e incluiu 33.375 mortes durante o acompanhamento.

Piores inimigos

A baixa atividade física, o uso de opióides e o tabagismo tiveram o maior impacto na expectativa de vida, com um risco de morte cerca de 30% a 45% maior.

Estresse, consumo excessivo de álcool, má alimentação e má higiene do sono foram associados a um aumento de cerca de 20% no risco de morte. A falta de relações sociais positivas foi associada apenas a um aumento de 5%.

As descobertas, foram apresentadas na reunião anual da Sociedade Americana de Nutrição e enfatizam o papel dos fatores de estilo de vida na contribuição de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

“A medicina do estilo de vida visa tratar as causas subjacentes das doenças crônicas, e não seus sintomas”, disse o Dr. Nguyen. “Ele fornece uma via potencial para alterar o curso dos custos crescentes de saúde resultantes de medicamentos prescritos e procedimentos cirúrgicos”.

Nguyen enfatizou que nunca é tarde para adotar um estilo de vida saudável – mesmo quem já tem hábitos positivos, novos cuidados são sempre bem-vindos.

Em um outro estudo de intervenção de estilo de vida multifacetado em homens saudáveis ​​de meia-idade, apenas 8 semanas de algumas alterações de estilo de vida direcionadas, como exercícios de respiração profunda e um suplemento de fitonutrientes, foram capazes de eliminar 3 anos biológicos de seus relógios.

Com informações de Good News Network