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Uma espécie é extinta a cada quinze dias na Inglaterra

Um estudo feito recentemente pela Universidade de Oxford, em Londres, mostrou que a Inglaterra tem uma espécie extinta a cada quinze dias. A análise não foi feita somente espécies ícones, mas também analisou as menos conhecidas.

Durante muitos anos os estudos ambientais foram focados na perda de espécies ícones de pássaros e animais. Porém, uma pesquisa recente realizada pela universidade de Oxford também se preocupou em estudar a extinção de espécies menos conhecidas, como o líquen, lodo microbiano e musgos.

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De acordo com os estudos, a cada ano nos últimos 200 anos, 5% das 60.000 espécies do país foram perdidas. Na Grã-Bretanha a elevada taxa de extinção é de 40 espécies por ano, uma perda de quase uma espécie por semana.

O estudo mostrou que pássaros são bons indicadores de taxas de extinção. Isso significa que estudar as perdas dos pássaros poderá capacitar os cientistas a mensurar as taxas de extinção em áreas remotas do mundo.

Um relatório sobre a pesquisa será publicado no jornal Biological Conservation para preparar para um encontro, sobre o tema, que acontecerá no Japão entre os dias 18 e 29 de outubro, e discutirá as novas metas de proteção à vida selvagem.

Em março deste ano, o órgão consultivo do Governo Britânico, Natural England, relatou a extinção de cerca de 500 espécies na Inglaterra desde 1.800. Porém, o especialista do departamento de zoologia da Universidade de Oxford, Clive Hambler, afirma, com base em seus estudos, que a taxa de extinção poderia ser 10 vezes maior. Segundo ele, as perdas relatadas pela Natural England estão abaixo de 0,5% por século.

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Muitos habitats importantes e antigos da Grã-Bretanha estão ameaçados pelo crescimento populacional e pela atividade humana, que aumentam o uso da água e de combustíveis fósseis.

Apesar dos esforços dos conservacionistas, é muito provável que as taxas de extinção continuem crescendo na Europa e no mundo por muitos anos. “Estas perdas impactarão o bem-estar humano e eu diria que a conservação precisa de recursos ainda maiores que as mudanças climáticas” disse Hambler.

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