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Sem licença ambiental, obras do autódromo do Rio são suspensas

De acordo com o Ministério Público, o Inea atestou a viabilidade ambiental do projeto sem avaliar todos os impactos.

As obras de construção do Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, em Deodoro, zona oeste, vão continuar paradas até que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) aprove o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). A determinação é da Justiça fluminense.

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O pedido foi feito pelo Ministério Público (MP) do Estado do Rio de Janeiro, que questionou a “decisão do estado e do Inea de dispensar o EIA para a autorização de implantação do novo autódromo no local escolhido”. De acordo com o MP, o Inea “atestou a viabilidade ambiental do projeto sem prever e avaliar todos os impactos”.

A decisão da Justiça questiona o fato de a área ser rica em vegetação de Mata Atlântica e também ter artefatos explosivos enterrados, pois no local onde está sendo construído o autódromo funcionava um centro de treinamento do Exército.

De acordo com o Inea, não há exigência na lei para que seja feito o estudo de impacto ambiental para empreendimentos como autódromos, mas, como houve decisão judicial, o órgão vai avaliar o estudo. O órgão informa que “não recebeu, até agora, o EIA/Rima do Ministério do Esporte, exigido pela Justiça”.

O Comando Militar do Leste foi procurado pela Agência Brasil, para informar se foi feita a descontaminação do terreno, mas não se pronunciou até o fechamento desta matéria. O Ministério do Esporte também foi procurado pela reportagem, mas não se pronunciou.

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Akemi Nitahara – Agência Brasil