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São Paulo elimina últimos remanescentes do agrotóxico BHC existentes no Estado

Altamente poluente e nocivo à saúde, BHC atinge diretamente o sistema nervoso central.

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin concluiu nesta sexta-feira (18), em Taubaté, a incineração dos defensivos agrícolas de uso proibido remanescentes no Estado de São Paulo, inclusive do BHC (hexaclorobenzeno), considerado altamente poluente e nocivo à saúde humana.

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No evento, o governador ressaltou a importância da mobilização cotidiana para proteger o campo e a saúde humana, por meio do recolhimento de embalagens. “Aqui, a gente tem um excelente exemplo de logística reversa. Em vez de ficar no campo, contaminando o solo, as embalagens são recolhidas, lavadas e recicladas corretamente, com apoio dos agricultores”, declarou.

Com a colaboração de 327 agricultores, que declararam a existência de cerca de 300 toneladas dos produtos ainda armazenados em suas propriedades, todo o volume de defensivos obsoletos foi identificado pela equipe da Secretaria. O material foi recolhido e transportado por meio de ação do inpEV, com monitoramento dos trabalhos pela Cetesb.

A ação é fruto de um esforço compartilhado entre os produtores, sindicatos, associações, cooperativas, indústria, comércio e poder público, que se articularam de forma inédita para garantir uma ação ambientalmente sustentável. O uso do BHC está proibido no Brasil desde 1985, pois sua composição é altamente nociva ao ser humano, podendo causar danos irreversíveis ao sistema nervoso central. Muitos produtores mantinham estoques ou embalagens antigas em suas propriedades, por não saber como descartá-los corretamente.

Foto: Alexandre Carvalho/A2img
Foto: Alexandre Carvalho/A2img

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