A noite desta quinta-feira (23) deu as boas-vindas à primavera. A estação mais colorida do ano chegou ao hemisfério sul, exatamente às zero horas e nove minutos. Jardins e exposições mostram um pouco do espetáculo da natureza.
A noite desta quinta-feira (23) deu as boas-vindas à primavera. A estação mais colorida do ano chegou ao hemisfério sul, exatamente às zero horas e nove minutos. Jardins e exposições são as formas mais usadas para mostrar um pouco do espetáculo que a natureza nos proporciona nesta época do ano.
O Parque do Ibirapuera, localizado na maior metrópole do Brasil, lançou o Festival de Jardins. É a primeira vez que uma exposição como o Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire acontece fora da França. O parque mais tradicional de São Paulo abrigará nove jardins com 200 metros quadrados, distribuídos ao redor do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Os jardins estarão disponíveis para os visitantes até o dia 31 de dezembro. O Ibirapuera funciona todos os dias, das 5h às 22h.
Outro local que se tornou ícone de primavera é a cidade de Holambra, localizada a 133 km de São Paulo. O município, que tem o sétimo melhor índice de qualidade de vida do Brasil, é conhecido por abrigar a maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina. Desde 1981, sempre em setembro, a cidade realiza a Expoflora e atrai turistas do Brasil e do mundo, que visitam o local em busca das belas paisagens proporcionadas pelas flores e dos tradicionais espetáculos de música e dança. A Expoflora acontece de quinta a domingo, das 9h às 19h. Os ingressos custam R$ 27 e podem ser adquiridos pela internet.
Os meteorologistas também aguardavam o início da primavera, porém a previsão é de uma estação atípica neste ano. A expectativa é de que nos próximos três meses a quantidade de chuva seja menor do que a comum para esse período e o calor esteja acima da média. O que motiva essa mudança, em relação aos outros anos, é o fenômeno climático La Niña.
O fenômeno, inverso ao El Niño, resfria de forma anormal as águas do Oceano Pacífico, mudando assim o padrão da circulação atmosférica. Esse processo é o causador dos baixos índices de chuva, nas diversas regiões brasileiras.
Imagem: Mayra Rosa – CicloVivo
