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Após um ano na pausa da caça às baleias, o Japão anunciou que retomará as atividades. Segundo o governo, a prática não será retomada em sua totalidade, serão três meses de expedições com o objetivo de caçar 333 baleias minke. A justificativa é de que os animais serão usados em estudos científicos.

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A decisão, no entanto, não tem agradado as organizações conservacionistas e nem mesmo as autoridades de outros países, já que o Japão é o único a realizar caças às baleias em águas internacionais. Outro ponto questionado é a veracidade da justificativa. Para o Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas, o propósito não é científico e sim econômico, com as baleias sendo comercializadas como alimento.

A caça internacional de baleias é proibida desde 1986. No entanto, os japoneses têm usado o fim científico para burlar as normas. Enquanto o Japão argumenta que a caçada irá estudas os padrões de saúde e migração das baleias, os conservacionistas rebatem dizendo os longos anos de supostos estudos anteriores nunca deram resultados, enquanto a carne deste animal continuava a ser comercializada para fins culinários.

De acordo com o jornal The Washington Post, a Comissão Baleeira Internacional solicitou a paralisação da caça através de um documento assinado pro 44 cientistas de oito países diferentes. A declaração rebate a validação científica das mortes. Mas, isso não foi suficiente para que os japoneses dessem procedimento ao plano.

O ministro do Meio Ambiente da Austrália, Greg Hunt é um dos mais indignado com a postura japonesa. Em comunicado oficial ele disse que “não há necessidade de matar baleias em nome das pesquisas” e que “as técnicas de pesquisas não-letais são os métodos mais eficazes e eficientes para estudar os cetáceos”.

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Mesmo que a justificativa japonesa seja caçar para fins científicos, eles não negam o fato de que a maior parte da carne das baleias não será usada para pesquisas, sendo então, vendida comercialmente. Para eles, as baleias minke existem em abundância suficiente para que seja permitida a caça de forma sustentável.

Redação CicloVivo

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