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A cidade de Goiânia tornou-se a segunda capital brasileira a aprovar legislação que proíbe a produção e venda de produtos alimentícios obtidos com o uso da prática de alimentar animais de forma forçada. A lei se aplica ao foie gras, ou patê de fígado gordo.

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A lei n. 9.818, que entra em vigor imediatamente, determina que os estabelecimentos da capital do estado de Goiás que desrespeitarem a lei ficarão sujeitos a interdição, cancelamento de licença, apreensão e incineração de mercadoria e multa.

Em junho de 2015, São Paulo tornou-se a primeira capital brasileira a proibir a produção e o comércio de foie gras – mas a lei ainda está sob disputa judicial. Outras cidades também aprovaram leis similares, como Blumenau, Sorocaba, Santa Bárbara D’Oeste e Aparecida.

Para produzir o foie gras, patos e gansos têm canos enfiados em suas gargantas para receber uma alimentação forçada em quantidades exageradas. Após o fígado expandir até 12 vezes mais do que o tamanho normal e atingir 60% de gordura, os animais, que sofrem bastante durante todo o processo, são mortos.  Assim, os fígados gordos e doentes são vendidos a altos preços em restaurantes e empórios como uma ‘iguaria’ de luxo.

A aprovação da lei em Goiânia foi foco de campanha de diversas organizações de proteção animal e vegetarianismo, como o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal), a Sociedade Vegetariana Brasileira, a Arpa Brasil e a Humane Society International (HSI).

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