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Estudo mostra como é definido o comportamento social das formigas-de-fogo

Um estudo publicado na revista científica “Nature” mostra como os genes podem afetar o comportamento social das formigas-de-fogo (Solenopsis invicta). Os cientistas estudaram toda sua estrutura social e chegaram a algumas conclusões interessantes.

Um estudo publicado na revista científica “Nature” mostra como os genes podem afetar o comportamento social das formigas-de-fogo (Solenopsis invicta). Os cientistas estudaram toda sua estrutura social e chegaram a algumas conclusões interessantes.

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O inseto é endêmico da América do Sul, sendo encontrado no Brasil, e atualmente é considerado uma praga impossível de controlar. De acordo com o estudo, uma alteração nos cromossomos pode dividir a mesma espécie em duas diferentes formas de comportamento em grupo.

Os cientistas acreditam que essa alteração genética explica o porquê de algumas colônias terem mais de uma rainha, enquanto outras possuem somente uma. Foram analisadas mais 500 formigas-de-fogo.

A análise constatou o exato cromossomo que tem duas variações e como ele pode determinar a diferença na organização da colônia. Chamado no estudo de supergene, as variantes B e b se desenvolvem de forma similar aos cromossomos X e Y, que determinam o sexo nos seres humanos.

De acordo com a publicação, as formigas operárias portadoras do cromossomo de variação B só aceitam rainhas que tenham o cromossomo BB, enquanto que as operárias com o cromossomo b aceitavam outras rainhas portadoras do supergene Bb.

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O pesquisador Yannick Wurm, da Faculdade de Ciências Biológicas e Química da Queen Mary, Universidade de Londres, no Reino Unido, afirma que tais diferenças seguem padrões semelhantes aos que ocorrem na formação de asas de borboletas ou de cânceres em seres humanos. Sendo um dos autores do estudo, ele também defende que entender essas variantes ajuda a determinar traços no comportamento de outras espécies.

Esta formiga é conhecida por sua picada dolorosa e pela dificuldade de ser exterminada. Aliás, ela carrega o titulo de “invicta” em seu nome científico devido aos esforços que já foram realizados para combatê-la. O estudo foi divulgado na última quarta-feira (16). Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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