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Construtora usa tubos gigantes para conter solo contaminado no porto de Santos

A construtora responsável pela expansão do porto de Santos está utilizando geotubos para despoluir o canal local. A técnica é estudada há décadas, mas ainda gera dúvidas sobre ser ou não a maneira mais eficiente de garantir o cuidado ambiental.

A construtora responsável pela expansão do porto de Santos está utilizando geotubos para despoluir o canal local. A técnica é estudada há décadas por especialistas do exército norte-americano, mas ainda gera dúvidas sobre ser ou não a maneira mais eficiente de garantir o cuidado ambiental na região.

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Os geotubos são como bolsas gigantes de lona, que servem para armazenar solo marinho. Esta é a primeira vez que a técnica é aplicada no Brasil para conter a contaminação, já que o solo no canal de Santos contém metais pesados, como cádmio e mercúrio.

Os tubos sugam o material do fundo do mar. Assim, a água escoa pelos poros, mas os sedimentos permanecem dentro da lona, onde ficará para sempre. Conforme reportagem feita pela Folha de S. Paulo, existem 580 mil metros cúbicos de solo contaminado a poucos metros de profundidade no canal. Além disso, a empreiteira responsável pela obra garante não saber a origem do material tóxico.

O uso das geobags foi uma estratégia aplicada para reduzir o tempo necessário para a finalização da obra. Se os métodos tradicionais fossem aplicados o cronograma seria atrasado em, pelo menos, dois anos. “Com as geobags adiantamos a entrega da obra entre 24 e 36 meses”, explicou Henrique Marchesi, engenheiro da construtora Odebrecht Infraestrutura, em declaração ao jornal paulistano.

Ao todo o projeto conta com a inserção de 169 tubos, com aproximadamente 17 metros de largura por 65 metros de comprimento. A principal preocupação dos ambientalistas com a expansão do proto é em relação ao impacto que as obras e a extração do pré-sal podem gerar nos mangues, que são considerados o berço da vida. Com informações da Folha.

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Redação CicloVivo