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China anuncia fechamento do comércio de marfim até o fim de 2017

Ainda hoje, cerca de 20 mil elefantes são mortos na África todos os anos por caçadores em busca de marfim.

Some of the old elephant bulls in Zimbabwe’s Mana Pools National Park are very relaxed. This guy approached us and didn’t show any interest in our presence which allowed me to take this close up of his tusks.

A China tem atualmente o maior mercado legalizado de marfim do mundo. No entanto, mesmo sendo permitido no país, muitas vezes o material tem origem ilegal, colaborando para a morte de elefantes já ameaçados de extinção na África. Para combater a caça ilegal, o país anunciou que fechará o comércio interno de marfim até dezembro de 2017.

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Conforme informado pelo Gabinete Geral do Conselho de Estado Chinês, parte do processamento de marfim e venda do material no país será parada em março de 2017. Até o final do ano, o processamento deve ser totalmente paralisado.

A decisão foi comemorada pelas organizações de defesa animal. A WWF emitiu um informativo oficial comentando a decisão. “O fechando do maior mercado legal de marfim do mundo vai impedir a compra por pessoas na China e vai tornar mais difícil para os traficantes de marfim venderem suas mercadorias ilegalmente”, disse Lo Sze Ping, CEO da WWF-China.

Além da China, outros dois grandes mercados de marfim também estão em processo de fechamento: Hong Kong e EUA. Essas mudanças são essenciais para reduzir a matança de elefantes na África. Segundo a WWF e a TRAFFIC, outra organização de defesa animal, a caça no continente africanos teve seu auge em 2011, mas, ainda hoje, cerca de 20 mil elefantes são mortos na África todos os anos.

Mesmo com o fim do comércio legal, os especialistas lembram que isso não é o bastante, muito ainda precisa ser feito. “O fechamos dos mercados legais é um passo importante, mas o comércio ilegal continuará a crescer, a menos que os países implementem rigorosamente seus planos nacionais de ação contra o marfim”, explicou Zhou Fei, chefe do escritório da TRAFFIC na China.

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A decisão dos três países é decorrente de um compromisso conjunto entre EUA e China, durante uma reunião internacional realizada em 2015.

Redação CicloVivo          

 

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