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Não é apenas São Paulo que tem sofrido com a falta de água. A seca que atinge a Califórnia, nos EUA, é uma das piores já ocorridas e pode levar a medidas extremas. Especialistas sugerem até mesmo a migração da população local para outras regiões.

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De acordo com a imprensa norte-americana, este é o terceiro ano consecutivo de estiagem na costa oeste. Os órgãos de monitoramento registram situação de “seca excepcional” em 58% do estado da Califórnia. Na última semana os dados marcavam 36%, um salto muito grande para apenas sete dias.

Em consequência disso, os reservatórios operam em baixa extrema e as perdas na agricultura e pecuária já são alarmantes. “Civilizações do passado tiveram que migrar para fora de áreas de seca. Podemos ter que migrar as pessoas para fora da Califórnia”, opinou a pesquisadora Lynn Wilson, da Universidade de Kaplan, em declaração ao canal CNBC.

No entanto, antes que esta medida extrema seja aplicada, todas as outras opções devem ser testadas. Produtores rurais já têm apelado para o uso da água subterrânea para irrigar plantações, mas existe um medo de que até este recurso se esgote nos próximos anos.

Também é estudada a importação de água para garantir o abastecimento da população e a produção de alimentos. Mas, a medida é muito cara. Um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Ciências e Bacias Hidrográficas da Universidade da Califórnia, estima que, somente neste ano, a seca custe 2,2 bilhões de dólares e resulte em 17 mil trabalhadores rurais desempregados.

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Cobrando da população

Para impedir o desperdício por parte da população, as autoridades californianas criaram uma multa que começa a vigorar esta semana em todo o estado. As pessoas que forem flagradas lavando seus carros ou regando o gramado podem ser punidas com valores que vão até US$ 500.

Redação CicloVivo

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