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Energia solar se torna 2ª maior fonte na matriz elétrica brasileira

A fonte fotovoltaica ultrapassou a fonte a eólica, ficando atrás apenas da fonte hídrica

matriz elétrica brasileira
Foto: Michael Förtsch | Unsplash

A fonte solar fotovoltaica acaba de se tornar a segunda maior da matriz elétrica brasileira, com 23,9 gigawatts (GW) de potência instalada operacional. Com isso, ultrapassou a fonte a eólica, com 23,8 GW, ficando atrás apenas da fonte hídrica, que possui hoje 109,7 GW, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

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De acordo com mapeamento da entidade, os 23,9 gigawatts (GW) incluem a somatória das grandes usinas e dos pequenos e médios sistemas de geração própria em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Segundo a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 120,8 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 705 mil empregos e proporcionou R$ 38 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Com isso, também evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da fonte solar no país é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A tecnologia ajuda a diversificar a matriz elétrica do país, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz”, comenta.

“O crescimento da fonte solar fortalece também a sustentabilidade, a transição energética e a competitividade dos setores produtivos”, acrescenta Sauaia.

 

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Segundo a entidade, as usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis ou a energia elétrica importada de países vizinhos. “Graças a sua versatilidade e agilidade, uma grande usina fotovoltaica fica operacional em menos de 18 meses. Já para um telhado ou um pequeno terreno, bastam apenas 24 horas para torná-los fonte de geração de eletricidade a partir do Sol.”

Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, até o final de 2023, o setor solar chegará a 1 milhão de empregos acumulados no país desde 2012, porém, o executivo estima que o número poderia ser muito maior. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, entretanto ainda faltam boas políticas públicas para podermos almejar a liderança solar em âmbito mundial”, conclui Koloszuk.

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