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Brasil dobra instalações solares em 9 meses

A geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos ultrapassa 2 milhões de instalações

sistemas solares
Foto: iStock

A energia solar acaba de ultrapassar a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no país, segundo mapeamento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). Em setembro de 2022, o número chegava a um milhão.

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O segmento também superou 22 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil.

Na visão da entidade, o crescimento da modalidade reforça o processo de transição energética no Brasil e contribui para fortalecer a reindustrialização. Desde 2012, foram cerca de R$ 111,2 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 660 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 29,8 bilhões.

minigeração distribuída
A Geração Distribuída tem sido decisiva para as mudanças no setor de energia no Brasil. | Foto: Kindel Media | Pexels

Pelo mapeamento, os sistemas solares conectados à rede trazem economia e sustentabilidade ambiental para cerca de 2,6 milhões de unidades consumidoras. A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.530 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

Apesar dos números positivos, Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, ressalta que os atuais juros freiam esse movimento. “O atual patamar da taxa de juros no Brasil, em 13,75%, inibe a aceleração deste desenvolvimento, pois a prestação do financiamento do sistema solar se torna pesada dentro do orçamento familiar”, afirma.

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Já o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, aponta que o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. “A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. O crescimento da geração própria da energia fotovoltaica também amplia a atração de capital e impulsiona a geração de mais emprego e renda aos brasileiros”, diz.

A geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na segunda posição da matriz elétrica nacional: cerca de 2/3 da potência dessa fonte vem da geração distribuída, em telhados ou projetos de minigeração, contra 1/3 de geração centralizada – as fazendas solares de grande porte.

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