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4 imóveis instalam telhas fotovoltaicas de concreto

Ainda em fase piloto, as telhas fotovoltaicas estão sendo testadas em residências.

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Foto: Eternit

Em 2020, a Eternit começou a testar a telha que capta energia solar. O modelo foi instalado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em duas residências. Ainda em fase piloto, mais quatro imóveis localizados em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná acabam de instalar as telhas fotovoltaicas de concreto.

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Batizada de Tégula Solar, esta é a primeira telha de concreto capaz de gerar energia desenvolvida no Brasil. Quem instalar o telhado em sua residência poderá captar a luz solar para a produção de energia elétrica – sem a necessidade de painéis adicionais. 

Com células fotovoltaicas acopladas, cada telha produz 9,16 watts e tem dimensão de 36,5 por 47,5 mm. Isso garante uma capacidade de produção média mensal de 1,15 Kilowatts hora por mês (kwh/mês). As telhas são produzidas, sob demanda, na fábrica Tégula Solar, em Atibaia, interior de São Paulo.

Em comunicado à imprensa, a Eternit detalha os 4 novos projetos-pilotos:

Em São Paulo, foram instaladas em duas casas geminadas em um conjunto residencial de casas populares em Ourinhos, 72 telhas fotovoltaicas em cada casa, com a estimativa de produção de 70 kWh/mês por casa. A estimativa de economia média mensal é em torno de R$ 50 reais, considerando a tarifa atual. O integrador que instalou foi a Solar Soluções e o microinversor utilizado foi o YC600 APSystems fornecido pela Ecori.

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Outra instalação foi feita em Marília, na área comum de um condomínio de alto padrão. Utilizou 560 telhas, com parceria do integrador Domotyk Eco Smart na instalação e da Edeltec no fornecimento do inversor SAJ. A estimativa de produção é de 550 kWh/mês, com economia mensal em torno de R$ 390. A instalação recebeu a aprovação da CPFL Energia.

No Rio de Janeiro, a residência escolhida está localizada em Itaipava, no distrito de Petrópolis, e recebeu 288 telhas fotovoltaicas. Neste piloto, o integrador Serra Solar foi o parceiro no projeto e instalação e a Ecori forneceu os microinversores QS1 APSystems, em área de concessão da Enel. A estimativa de geração de energia é de 240 kWh/mês, com uma economia mensal em torno de R$ 230.

O quarto projeto-piloto foi instalado em Cambé, no Paraná, em uma residência que recebeu 258 telhas fotovoltaicas e deverá gerar aproximadamente 240 kWh/mês. Com aprovação da concessionária COPEL, o projeto teve como integrador a Alliance Solar e utilizou microinversores APSystems. A estimativa média de economia mensal é em torno de R$ 180.

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“Estamos seguindo com sucesso as etapas do plano de desenvolvimento das telhas fotovoltaicas, totalizando agora seis projetos-pilotos em locais distintos e que estão gerando energia elétrica a partir da energia solar como previsto”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente do Grupo Eternit.

Próximos passos

A companhia também vai lançar a telha fotovoltaica no modelo ondulado de fibrocimento, já batizada de Eternit Solar. Este última aguarda homologação do Inmetro para iniciar os testes de campo e, segundo frisa a própria empresa, “ampliará as possibilidades de utilização e viabilizará energia solar a uma parcela maior da população a um custo mais acessível”. 

 A previsão é iniciar a comercialização no segundo semestre de 2021.