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Suécia e Finlândia querem ser carbono zero em 2045

Os países nórdicos almejam estar entre os primeiros neutros em carbono no mundo.

Em novembro passado, governos de todo o mundo assinaram o acordo climático de Paris para tentar controlar suas emissões de carbono. O acordo foi ratificado por 132 países, entre eles a Finlândia.

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Agora, o ministro do Meio Ambiente da Finlândia, Kimmo Tiilikainen, afirma que o governo pode atingir seu objetivo de se tornar neutro em termos de carbono ainda mais cedo do que as estimativas do acordo.

Tiilikainen sustenta que a Finlândia poderia cumprir os objetivos até o ano de 2045, significando que o país teria um quarto de século para atingir seu objetivo depois que as medidas específicas do Acordo de Paris começassem em 2020.

“A Suécia tem um calendário semelhante”, diz o ministro. “Os países nórdicos poderiam desenvolver sua neutralidade de carbono juntos.”

Tecnicamente, a neutralidade do carbono significa reduzir as emissões de CO2 para que sejam absorvidas pelas abundantes florestas naturais do país.

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Já a Suécia anunciou uma nova lei climática, que deve entrar em vigor até 1 de janeiro de 2018. O país está visando uma redução de 85% das emissões dos níveis de 1990 até 2045. Qualquer poluição restante deve ser compensada com o investimento em projetos verdes no exterior.

O foco de suas políticas será o setor dos transportes, dando subsídios aos automóveis eléctricos e aos biocombustíveis.

“Essa é a reforma mais importante da geração que os políticos farão para os jovens suecos, nossos filhos e netos”, disse Stefan Lofven, primeiro ministro do país.

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“A Suécia será um dos primeiros países desenvolvidos livres de fósseis do mundo”, completou.

Outro país que tomou medidas contra as emissões de carbono é a Irlanda, que acaba de aprovar uma lei que vai tornar o país o primeiro a zerar todos os seus investimentos, diretos e indiretos, em combustíveis fósseis. A medida deve impulsionar seu mercado rapidamente para um futuro neutro em carbono.

Uma análise divulgada em dezembro de 2016 mostrou que 688 instituições e 58.399 pessoas em 76 países já se comprometeram a alienar seus investimentos em combustíveis fósseis. (saiba mais aqui).