Saiba quais são os países mais felizes do mundo
Na lista de 2017, o Brasil ocupa o 22° lugar
Na lista de 2017, o Brasil ocupa o 22° lugar
O World Happiness Report 2017, que classifica 155 países por seus níveis de felicidade, foi lançado hoje pelas Nações Unidas em um evento celebrando o Dia Internacional da Felicidade, comemorado em 20 de março. O relatório é o quinto a ser publicado desde 2012 e continua a ganhar reconhecimento global à medida que governos, organizações e sociedade civil usam cada vez mais indicadores de felicidade para tomar decisões.
Em apoio à felicidade, em 2015 a ONU lançou 17 Metas de Desenvolvimento Sustentável que buscam acabar com a pobreza, reduzir a desigualdade e proteger o planeta – três aspectos-chave que levam ao bem-estar e como consequência, à felicidade.
Embora a felicidade possa ser subjetiva, há definitivamente uma ciência por trás dela. Para medi-la o relatório baseia-se em seis fatores: PIB per capita; Anos saudáveis de expectativa de vida; Apoio social (medido por ter alguém com quem contar em momentos de dificuldade); Confiança (medida por uma percepção de ausência de corrupção no governo e nos negócios); Percepção de liberdade para tomar decisões de vida; E generosidade (medida por doações recentes). Os dados foram coletados a partir de levantamentos de pessoas – e como eles avaliam suas vidas em uma escala de 0 a 10 – em 156 países.
Os top 10 deste ano são os mesmos que no relatório do ano passado, mas houveram algumas mudanças de posição. O número um do ano passado, a Dinamarca, ficou em segundo lugar, enquanto a Noruega saltou para cima, para a primeira posição, embora a diferença entre os adversários escandinavos sejam minúsculas. O Brasil caiu seis posições desde 2015, saindo do 16o para o 22o lugar.
É interessante observar que o PIB per capita é muito importante para a felicidade, porém, não é tudo. Por exemplo, embora os Estados Unidos tenham um nível de desenvolvimento econômico mais elevado que os cinco países nórdicos no topo da lista (Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia), ainda sim eles obtiveram menores índices. Isso tem a ver com questões como liberdade pessoal, suporte social e índices de corrupção.
E, infelizmente, há um fundo triste para a lista:
O relatório é produzido pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável (SDSN).
Clique aqui para ver o relatório completo.