Reino Unido tem o maior parque eólico construído no mar
Turbinas aerogeradoras do Mar do Norte vão produzir energia suficiente para 500 mil casas.
Turbinas aerogeradoras do Mar do Norte vão produzir energia suficiente para 500 mil casas.
O maior parque eólico do mundo construído em alto mar foi inaugurado no Reino Unido na última quinta-feira, pelo primeiro-ministro David Cameron. Localizado no Mar do Norte, o London Array tem capacidade para abastecer mais de quinhentas mil residências com a energia produzida por 175 turbinas aerogeradoras, que ocupam uma faixa de cem quilômetros quadrados ao longo da costa marítima.
Em operação, o parque eólico vai mitigar a emissão de 925 mil toneladas de gás carbônico, diminuindo a colaboração dos britânicos para o aquecimento global. As turbinas aerogeradoras conseguem produzir 630 megawatts e foram construídas por empresas da Alemanha e dos Emirados Árabes. Com a estratégia, o Reino Unido vai ficar mais independente das usinas de carvão mineral, fonte de geração de energia altamente poluente e não renovável.
Cameron acredita que, além de mitigar as emissões de carbono, o London Array traz vários benefícios tecnológicos e socioeconômicos para os britânicos, mas ainda é necessário concentrar esforços na geração eólica. “O Reino Unido tem uma das melhores fontes de energia renovável da Europa, mas os ministros não estão fazendo o suficiente para desenvolver esse enorme potencial e criar milhares de novos empregos", polemizou Cameron ao jornal The Guardian.
Atualmente, o Reino Unido é um dos líderes na geração de eletricidade com a força dos ventos, produzindo 3% da energia eólica do mundo. Em 2012, o Conselho Global de Energia Eólica elaborou um relatório que comprova o bom desempenho dos britânicos na geração da fonte alternativa: segundo os dados apurados, o Reino Unido instalou mais de 1,9 mil megawatts, respondendo por 4,2% do crescimento mundial do setor.
Hoje, o país conta com 3,6 gigawatts de capacidade instalada em alto mar, mas a meta é vencer a crise financeira e superar os 18 gigawatts até 2020.
Redação CicloVivo