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Quênia se prepara para ter a maior fazenda eólica de toda a África

Serão 365 turbinas espalhadas por uma área de 162 km2 na região de Turkana Lake.

energia éolica
Foto: Jason Blackeye | Unsplash

Serão 365 turbinas espalhadas por uma área de 162 km2 na região de Turkana Lake, um lago desertificado ao norte do Quênia. O projeto, que conta com muito investimento europeu, representa um grande passo em direção ao desenvolvimento sustentável e em substituição às fontes fósseis de energia.

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A usina eólica deve ter capacidade instalada de 310 megawatts, o equivalente a 20% de toda a produção elétrica do país. Essa é uma aposta ousada dos investidores. Durante a busca por empresas e patrocinadores para o projeto os idealizadores esbarraram em diversos empecilhos, principalmente no que diz respeito às dificuldades em transmitir a energia produzida.

A região de Turkana Lake é beneficiada por fortes e constantes ventos, que garantem uma alta produção energética. No entanto, o local é extremamente afastado e desestruturado. Ao redor da usina não existem estradas ou estruturas prontas para as redes de transmissão.

Em consequência dessas dificuldades, o projeto inclui muito mais do que apenas a instalação das turbinas eólicas. Será necessário reestruturar diversas cidades e fazer importantes modificações, inclusive ambientais. A primeira delas é a construção de uma estrada de 204 km, ligando a fazenda à uma estrada pavimentada. O segundo problema será resolvido com uma linha de transmissão de 428 km, ligando a estrutura à rede nacional de distribuição energética.

O futuro é promissor. Os investidores e até mesmo o governo local acreditam que a usina possa ajudar a desenvolver comunidades instaladas em uma região totalmente esquecida. Em termos de eficiência energética, os bons resultados são praticamente indiscutíveis. Enquanto uma usina tradicional em outro país alcança média de 25 a 35% de sua capacidade, a fazenda africana deverá operar em 62% de sua capacidade.

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A expectativa é de que o projeto esteja totalmente concluído já em 2017.