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barragens subterrâneas
As barragens subterrâneas promovem melhoria das condições de vida das famílias agricultoras, mais renda e segurança alimentar. | Imagem : Reprodução vídeo

No Semiárido brasileiro, devido à escassez hídrica, é necessário armazenar a água da chuva para o período de estiagem. Pesquisas mostram que estocar água no próprio solo é eficiente e promove renda ao produtor.

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“É a caixa d´água do sertão e a geladeira do sertanejo”, declarou a agricultora familiar Maria Viana, do sítio Maniçoba, de Ouricuri, Pernambuco. Ciente disso, a Embrapa e a ASA (Articulação Semiárido Brasileiro), há décadas, pesquisam e desenvolvem ações para o desenvolvimento do Semiárido.

A estocagem da água acontece através de uma “parede” de plástico polietileno de 200 micra enterrada no sentido transversal à descida da água no solo. Assim, a água não escoa para o lado e forma a barragem subterrânea destinada ao plantio em época de estiagem e poços para múltiplo uso.

Barragens subterrâneas

A barragem subterrânea é uma tecnologia de inclusão que minimiza os riscos da agricultura dependente de chuva, pois permite ao agricultor maior sucesso no cultivo de diversas espécies como, por exemplo, grãos (milho e feijão), forragem (capim e palma), raízes (macaxeira, batata-doce e beterraba), hortaliças (coentro, cebolinha, alface, pimentão e quiabo) além de fruteiras (acerola, goiaba, mamão e manga).

As barragens subterrâneas promovem melhoria das condições de vida das famílias agricultoras, mais renda e segurança alimentar.

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barragem subterrânea
Modelo ASA

Este vídeo, produzido pela Embrapa, mostra dois tipos de barragens subterrâneas: a submersa e a submersível, onde se forma um lago temporário na época de chuvas. A partir desses dois tipos, existem vários modelos. Os mais utilizados no semiárido são as dos modelos Embrapa, ASA e Costa Melo. Cada uma com suas especificidades conforme as condições do local.

barragens subterrâneas
Modelo Costa Melo

O vídeo foi produzido com recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e coordenação técnica da pesquisadora Maria Sonia Lopes da Silva, que atua na Unidade de Execução de Pequisa (UEP) da Embrapa Solos no Recife, Pernambuco.

As informações são da Embrapa

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