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Jeff Bezos vai doar US$ 10 bilhões para combater mudanças climáticas

Fundador da Amazon, considerado o homem mais rico do mundo, vai usar seu dinheiro pessoal para apoiar cientistas, ativistas e ONGs.

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Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, declarou que irá doar US$ 10 bilhões de dólares para o combate às mudanças climáticas. O bilionário postou em sua conta do Instagram que irá começar a fazer doações para cientistas, ativistas e organizações sem fins lucrativos que trabalham pela defesa do planeta – “qualquer trabalho que ofereça uma possibilidade real de preservar e proteger o meio ambiente”.

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“As mudanças climáticas são a maior ameaça para o nosso planeta. Quero trabalhar ao lado de outras pessoas para ampliar os caminhos que já conhecemos e descobrir novos caminhos de combater os efeitos devastadores das mudanças climáticas”, escreveu ele no post.

Segundo Bezos, sua iniciativa vai ser nomeada de Fundo para a Terra Bezos. Um dos porta-vozes da Amazon, disse ainda que as doações serão da fortuna pessoal de Bezos.

“Podemos salvar o planeta. Isso vai exigir ações coletivas de grandes empresas, pequenas empresas, governos, organizações mundiais e indivíduos. A terra é o que todos nós temos em comum – vamos proteger o planeta, juntos”, escreveu o bilionário.

Apesar de ser considerado o homem mais rico do mundo, Bezos começou a fazer doações para diferentes causas há pouco tempo, ao contrário do que sempre fizeram Bill Gates e Warren Buffett, por exemplo.

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Em 2018, Bezos lançou um outro fundo e investiu US$ 2 bilhões de seu patrimônio na construção de creches em bairros pobres e doacões para organizações sem fins lucartivos que trablaham com famílias em situacão de rua.

Lição de casa

A Amazon, empresa de Bezos, tem uma enorme pegada de carbono. No ano passado, seus executivos declararam que irão trabalhar para que 100% da energia consumida pela companhia seja gerada por painéis fotovoltaicos ou por fontes renováveis até 2030.  

O portal de vendas online usa ainda combustíveis fósseis para o transporte de produtos em aviões, caminhões e outros veículos ao redor do mundo. Os funcionários da empresa têm criticado as práticas da empresa, pressionando seus executivos a adotarem medidas no combate às mudanças climáticas.

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