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Órgão de Segurança Alimentar (SP) constrói composteira pedagógica

Além de descartar resíduos orgânicos corretamente, o equipamento será utilizado em oficinas e orientações.

O Cresan – Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional, órgão administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo, inaugurou uma composteira pedagógica. A ação foi executada em parceria com o Ponto de Cultura Nia Domo, projeto que integra o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

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O descarte inadequado de resíduos orgânicos pode acarretar uma série de problemas, como o mau cheiro, a contaminação de água e solo pelo chorume (uma substância líquida resultante do processo de apodrecimento de matérias orgânicas) e a atração de animais que podem causar doenças. Para driblar este obstáculo, foi desenvolvida a composteira, uma estrutura feita para dar o fim correto para restos e cascas de alimentos, transformando o lixo em adubo de qualidade.

“A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico trabalha firmemente em ações que promovem a sustentabilidade. Incentivamos o descarte adequado para este tipo de resíduo evitando que o solo e água de aterros sanitários se contaminem. Nosso objetivo é alertar a comunidade sobre os riscos que o lixo orgânico pode causar não só no meio ambiente, mas também no ambiente urbano.” relata a secretária de Desenvolvimento Econômico, Aline Cardoso.

Projeto educacional

Além de reaproveitar os alimentos que seriam descartados do Banco Municipal de Alimentos, a composteira será instrumento de aula e orientações para crianças, moradores da comunidade e instituições beneficiadas, tornando o Cresan Vila Maria uma referência em segurança alimentar e compostagem pedagógica.

O sistema de compostagem passará por uma fase de experiência da coleta seletiva, onde será feita a observação do comportamento das equipes e, se necessário, a reorientação dos funcionários do local. Todos os cestos de lixo receberam novas identificações visuais, visando uma melhor distinção do que é descartado. As lixeiras do equipamento foram redistribuídas por todo o Cresan, coletando três tipos de resíduos: úmido e/ou rejeitos, recicláveis e compostáveis. A composteira instalada receberá aproximadamente 100 kg de resíduos orgânicos do Cresan Vila Maria e Banco de Alimentos.

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Para Roger Duran, membro do Polo de Cultura Nia Domo, os resultados da atividade executada foram satisfatórios. “Somos parceiros do Cresan desde 2015 e sempre debatemos a ideia de construir uma composteira para este espaço, pois o fluxo de alimentos que circula aqui é muito grande. Essa estrutura é simples, pode ser feita em qualquer casa, sítio ou escola, dando a finalidade ideal para cascas e restos de alimentos. Além disso, ele é capaz de proporcionar adubo de qualidade para quem faz algum tipo de plantio”, relata.

Julia Gonçalves de Oliveira é presidente do Centro de Apoio ao Adolescente do Jardim das Oliveiras, e afirma que as atividades do Cresan auxiliam não só na alimentação de casa, mas também no cotidiano da associação. “Aqui aprendo a plantar frutos, temperos e hortas, de modo que eu consiga complementar a alimentação da minha família de modo mais saudável. Todo o conhecimento que recebo aqui eu levo para a associação dos adolescentes, como a produção de adubo. Temos uma horta lá que é mantida com tudo que é aprendido no Cresan Vila Maria”, finaliza.

Programa de Combate ao Desperdício de Alimentos

O Programa de Combate ao Desperdício de alimentos, lançado em 2018, tem como objetivo a coleta de frutas, legumes que e verduras que seriam descartados, mas que estão em boas condições para consumo. Até o momento, sete equipamentos participam do programa, sendo três mercados e sacolões municipais e quatro feiras livres. Além de evitar o desperdício, o programa gera pouco mais de 100 empregos por meio do POT – Programa Operação Trabalho.

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Outro eixo da iniciativa é diminuir o descarte inadequado de alimentos que seriam direcionados para aterros sanitários da Prefeitura de São Paulo, colaborando com a sustentabilidade da capital. Somente em 2018, foram coletada s mais de 70 toneladas de frutas, verduras e legumes, que foram direcionados para intuições beneficiadas pelo Banco de Alimentos. Para mais informações clique aqui.