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Itajubá investe em agroecologia como solução socioambiental

A prefeitura da cidade mineira incentiva a criação de hortas urbanas agroecológicas em diversos espaços da cidade

Itajubá (MG) investe em agroecologia como solução socioambiental
Foto: Prefeitura de Itajubá

Com um pouco de conhecimento e disposição, terrenos urbanos inutilizados podem se transformar em grandes espaços de agricultura, contribuindo para a distribuição de alimentos e, consequentemente, a diminuição do consumo de agrotóxicos entre a população.

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A prefeitura de Itajubá, em Minas Gerais, vem incentivando a criação de novas hortas urbanas agroecológicas em diversos espaços da cidade. Para isso, investiu em um treinamento que dá todo o suporte para os moradores locais. 

O projeto “hortas urbanas” acontece em parceria com pessoas e instituições e o treinamento é dado pelo próprio Secretário Municipal de Agricultura, Bruno Vidal de Almeida, que ensina as principais etapas para a criação de uma horta, como a limpeza do terreno, a fertilização do solo com o uso da compostagem, disposição dos canteiros e escolha dos vegetais para o plantio, entre outras.

Um terreno de mil metros quadrados foi destinado como horta experimental, servindo como sede para cursos e eventos sobre agroecologia e permacultura. O local, que antes era um matagal abandonado, foi transformado em apenas 5 meses em uma linda horta agroflorestal. Todos os alimentos cultivados no local, são doados para famílias carentes assistidas pela Secretaria de Saúde.

Desde a criação do projeto, diversas outras hortas foram criadas em locais públicos, privados e em diversas instituições, como centros de apoio e terapêuticos, por exemplo. Uma delas, atende cerca de 160 crianças carentes e suas famílias.

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Agroecologia como solução para proteção de nascentes

A prefeitura da cidade mineira também iniciou um projeto no início do ano para proteger e recuperar nascentes com o uso de técnicas agroflorestais no município. Para ser beneficiado com o projeto, o cidadão pode solicitar uma visita técnica para avaliar a situação da nascente em sua propriedade. Ele receberá auxílio para a elaboração do projeto técnico para recuperação da nascente usando métodos agroecológicos e agroflorestais e, dependendo do caso, poderá receber também materiais, como mourão e arame, para a execução da cerca.

“Sabemos dos problemas que a escassez de água pode ocasionar. Preservar essas áreas de proteção permanente é de extrema importância para o cuidado com as futuras gerações. Esse projeto vai, a longo prazo, melhorar o microclima da cidade e a qualidade do ar, além de aumentar a disponibilidade de água para Itajubá e os municípios vizinhos”, salienta o prefeito da cidade, Christian Gonçalves.

Entre os benefícios da proteção e recuperação de nascentes estão a diminuição da erosão; a recuperação da permeabilidade do solo, aumentando a captação de água; e a geração de lucro e novas fontes de renda para o produtor rural, já que a área pode ser usada com manejo sustentável para coleta de frutas nativas, produção de mel e, até mesmo, se tornar um atrativo turístico.

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Para saber mais ou participar de um dos projetos, clique aqui.

Veja também a horta urbana em Curitiba que beneficia 550 pessoas.