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tragédia em Petrópolis
Foto: Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro

Na última terça-feira (15), a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi atingida por fortes chuvas. Casas foram destruídas, carros arrastados e já foram confirmadas 66 mortes. As buscas por soterrados seguem enquanto um número ainda incerto de desabrigados precisam de ajuda imediata. Saiba o que e onde fazer doações para ajudar as vítimas da tragédia em Petrópolis. 

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O que doar

Em momentos como este, itens de limpeza e higiene pessoal assim como água potável são prioridades. Colchões, cobertores, máscaras, álcool em gel, roupas e alimentos não perecíveis também estão sendo coletados. 

Algumas instituições arrecadam apenas dinheiro e manejam conforme a necessidade.

Onde doar

O G1 copilou os locais na cidade de Petrópolis que estão recebendo doações, confira:

  • Centro de Cultura de Pedro do Rio
  • Centro de Defesa de Direitos Humanos, no Centro
  • Centro de Defesa dos Direitos Humanos: Rua Monsenhor Barcelar 400, Centro
  • Igreja Batista Atitude: Rua Quissamã 777
  • Igreja Católica de São Francisco de Assis: Rua João Xavier, Moinho Preto
  • Igreja Lagoinha, no Quitandinha
  • Igreja Metodista Central, na subida da Rua Teresa
  • Igreja Missões Evangelística Vinde Amados Meus: Rua Bernardo de Vasconcelos 604 , Cascatinha.
  • Igreja Semeando Avivamento: Rua Dr. Thouzet 10, Quitandinha
  • OAB: Rua Marechal Deodoro 229, sobreloja, Centro
  • Pronto Socorro do Alto da Serra: Rua Teresa 1.839, Alto da Serra
  • Shopping Tarrafas, em Itaipava

Todas as paróquias da cidade estão recolhendo doações de roupas e material de higiene.

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No centro do Rio de Janeiro também há diversos locais para realizar doações, confira:

  • Câmara de Vereadores, na Cinelândia
  • Posto da PF no Santos Dumont
  • Sede da OAB: Avenida Marechal Câmara, 210
  • Sede da Ação da Cidadania: Rua da Gamboa, 246, Santo Cristo
  • Sede da Cedae: Avenida Presidente Vargas, nº 2655
  • Sede da Seap, na torre da Central do Brasil
  • Sede da Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá
  • Sede da ACRJ – Rua Candelária, nº 9 – Centro – no hall de entrada, de 10h às 16h
chuvas Petrópolis
Bairro Castelânea em Petrópolis. Topografia torna cidade propícia a cheias e deslizamentos de terra. Foto: Tânia Rêgo | Agência Brasil

Já para quem mora em outros estados, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis está recebendo doações em dinheiro, além do endereço físico. Os dados para depósito são:

  • Banco do Brasil
  • Agência: 2885-1
  • Conta: 127599-2
  • CNPJ 27.219.757/0001-27
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Imagem: Centro de Defesa dos Direitos Humanos

Outro meio é o Projeto SOS Serra, que está recebendo doações via PIX: (24) 99303-8885.

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Imagem: Projeto SOS Serra

A relação completa de locais físicos, no Rio de Janeiro, para fazer doações você encontra no site do G1.

“O estado poderia ter evitado”

Para a organização ambiental Greenpeace, o forte temporal escancara o agravamento da crise climática, que torna os eventos extremos cada vez mais intensos e frequentes. A ONG lançou um abaixo-assinado que busca pressionar os governadores estaduais a decretarem emergência climática. 

A ideia é reforçar a necessidade de criação de medidas de adaptação não só no Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Nordeste – regiões mais atingidas desde o fim de 2021 – mas em todo o país. 

“A situação de emergência enfrentada por populações de diversos estados é historicamente noticiada e já entendemos quais são os principais impactos e consequência das fortes chuvas nas comunidades periféricas – não é novidade e poderia ser evitada. A intensidade dos eventos extremos já faz parte do nosso tempo presente. Precisamos de medidas estruturais que garanta a resiliência destas populações. É urgente decretar emergência climática!”, afirma Rodrigo Jesus, porta-voz do Greenpeace Brasil.

Em nota, a organização afirma que, historicamente, o estado do Rio de Janeiro é suscetível a eventos climáticos extremos por conta de suas características biofísicas, como o relevo montanhoso, a descaracterização de rios e córregos, a ocupação desordenada da zona costeira e o intenso desmatamento da Mata Atlântica. 

Em 2018, o Rio de Janeiro elaborou um Plano de Adaptação Climática que tem como principal objetivo fornecer normativas e diretrizes para solucionar os problemas decorrentes dos impactos presentes dos eventos extremos.

Ao analisar o documento, o Greenpeace Brasil constatou que estes eventos extremos são historicamente previstos na região. Entretanto, as medidas de adaptação seguem sem ser implementadas de forma efetiva nas políticas públicas do estado.

Clique aqui para acessar o abaixo-assinado.