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Vídeos de 1 minuto revelam estratégias para manter a floresta em pé

Manejos sustentáveis de pirarucu, castanha-do-Brasil e copaíba estão fortalecendo a proteção de 6 Terras Indígenas no sul e sudoeste do Amazonas.

pirarucu indígenas
Com manejo sustentável, os Paumari protegem uma área equivalente a 22 mil campos de futebol. | Foto: Adriano Gambarini

Os manejos sustentáveis de pirarucu, castanha-do-Brasil e copaíba estão ajudando a proteger a biodiversidade em seis Terras Indígenas (TIs) no sul e sudoeste do Amazonas, para onde avança o arco do desmatamento. Para dar visibilidade às iniciativas, foram lançadas três mini animações que explicam como essas atividades são estratégicas na manutenção da floresta em pé.

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Os projetos são apoiados pelo Raízes do Purus, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN), com patrocínio da Petrobras.

Com duração de cerca de 1 minuto, as mini animações mostram o potencial das cadeias produtivas de produtos da sociobiodiversidade amazônica para o fortalecimento da proteção de territórios indígenas e para a melhoria da qualidade de vida de comunidades dos povos Apurinã, Deni do rio Xeruã, Jamamadi e Paumari do rio Tapauá. Os vídeos foram produzidos pela Motion Animação.

indígenas manejo sustentável
Foto: Raízes do Purus

“É fundamental divulgar amplamente esses resultados. Por isso escolhemos o formato de animação, que é dinâmico e atrativo, para contar as histórias de sucesso dos povos indígenas apoiados pelo projeto”, afirma Marina Rabello, comunicadora do Raízes do Purus.

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Terra Indigena Caititu, Indios Apurinã, Lábrea, Amazonas. | Foto: Adriano Gambarini

As três mini animações já foram lançadas e estão disponíveis no canal de Youtube e nos perfis de Instagram e Facebook do projeto.

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Para ampliar o alcance do conteúdo, as mini animações foram legendadas em português e inglês.

Manejo sustentável e responsável

Os resultados positivos dessas atividades são expressivos. Com o manejo sustentável de pirarucu, espécie que já esteve ameaçada de extinção, os povos Deni e Paumari reverteram o quadro de escassez de recursos pesqueiros nos seus territórios causado pela pesca predatória, e recuperaram a população de pirarucu e outras espécies de peixe.

indígenas agrofloresta
Marcelino Apurinã foi um dos primeiros a apostar nos SAFs como caminho para a regeneração do solo e diversificação do plantio na TI Caititu | Foto: Adriano Gambarini

Na TI Caititu, que fica próxima ao município de Lábrea, e é cercada por áreas desmatadas, o manejo sustentável de castanha-do-Brasil promove a circulação dos Apurinã por regiões remotas do território, coibindo invasões e atividades predatórias. Por essa mesma razão, o manejo sustentável de copaíba tem fortalecido a proteção da TI Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, território do povo Jamamadi.

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“Na implementação de qualquer projeto de manejo, o primeiro passo é organizar as comunidades para vigiar os territórios. Essa é a base do trabalho, que permite que a biodiversidade se recupere e seja conservada”, complementa Marina.