O coreano Jake Muhyeon Kim criou um soquete inteligente que informa através de luzes se o dispositivo foi recarregado ou se está em modo de espera. Além disso, ele tem um indicador digital que mostra a quantidade de energia que está sendo consumida.
Muitas pessoas não sabem que manter um carregador na tomada consome energia elétrica mesmo que o dispositivo já esteja totalmente recarregado. Muitas vezes a pessoa carrega a bateria de seu dispositivo e o despluga do carregador, mas esquece de tirá-lo da tomada. Esta prática também consome energia elétrica.
Segundo uma empresa de telefonia, este simples ato de retirar o plugue da tomada quando o dispositivo já estiver carregado, economiza energia suficiente para abastecer 85 mil residências por ano. O valor equivalente a dois terços da energia usada pelo celular é desperdiçado quando o carregador continua na tomada, mesmo sem estar em uso
Pensando nisto, o coreano Jake Muhyeon Kim, estudante de design, criou um soquete inteligente apelidado de INSIC. A tomada tem um anel de luz em torno de sua saída e um indicador digital que ilumina mostrando quando um dispositivo eletrônico está plugado, informando também a quantidade de energia elétrica consumida. O anel fica azul quando algum aparelho está conectado em modo de espera (stand-by) e fica laranja quando o dispositivo começa a funcionar. Se não há nada ligado na tomada, o anel e o indicador permanecem incolor. Além disso, o soquete utiliza o restante da energia de modo que não haverá desperdício de energia adicional.
Se as pessoas notarem que estão desperdiçando energia, elas naturalmente se sentirão tentadas a conservá-la. Este projeto busca incentivar os usuários a retirarem os plugues da tomada quando o dispositivo já estiver carregado. Ao colocar isso em prática, será mais fácil para as pessoas conseguirem atingir um modo de vida mais “verde”.
O designer espera conseguir chamar a atenção das pessoas para a quantidade de eletricidade que cada um consome e o quanto de energia é desperdiçado diariamente. A ideia é inteligente e foi baseada na diferença entre o reconhecimento e a falta de informação.
Redação CicloVivo
