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Brasileira desenvolve bioinseticida que mata larvas do mosquito da dengue

Os larvicidas são biológicos, não afetam o meio-ambiente, nem colocam em risco a saúde humana.

Brasília- DF- Brasil- 16/12/2015- O combate a focos de larvas do mosquito Aedes aegypti em áreas públicas de Brasília ganhou nesta semana o reforço do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, que já realiza um trabalho informativo. Nessa quarta-feira (16), 30 militares inspecionaram lugares em que há pontos de água parada, como a Piscina de Ondas do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, a Fonte Luminosa da Torre de TV e espelhos d’água do Museu Nacional da República, da Praça do Buriti e do Congresso Nacional. A força-tarefa começou já na segunda-feira (14). O inseto é transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Foto: Gabriel Jabur/ Agência Brasília

Em meio à epidemia de dengue, zika e chikungunya, os cientistas têm buscado diversas alternativas para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Um bioinseticida é a nova opção desenvolvida pela pesquisadora Rose Monnerat, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

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De acordo com a cientista, o bioiseticida causa apenas a morte das larvas do mosquito e não os adultos. Além disso, o produto não é tóxico e nem causa riscos às pessoas ou aos animais domésticos.

Apelidado de Inova-Bti, inseticida à base da bactéria Bacillus thuringiensis, já foi utilizado nas cidades de Três Lagoas (MS), São Sebastião (DF), Rio das Ostras (RJ) e Sorriso (MT), sempre com resultados positivos.

Este é o segundo inseticida biológico desenvolvido pela Embrapa com o objetivo de combater as larvas do mosquito. Desde 2005 está no mercado o Bt-horus – feito em parceria com a empresa Bthek Biotecnologia -, mas que não é produzido em larga escala no país.

Monnerat explica que os dois larvicidas são biológicos, não afetam o meio-ambiente, nem colocam em risco a saúde humana. Porém, o novo produto, Inova-Bti, foi formulado com adjuvantes modernos de alta eficiência.

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“A formulação é um pouco diferente do primeiro bioinseticida, mas ambos têm os mesmos princípios e são excelentes produtos”, ressalta Monnerat. “Os testes toxicológicos do Inova-Bti estão em fase final e então submeteremos o dossiê com toda a documentação à Anvisa”.

Redação CicloVivo e Embrapa

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