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Cultivar plantas é uma tendência entre os Millennials. A prática é tão estimulada que já deu origem a termos como “mãe de planta”. Essa mesma geração também tende a valorizar um estilo de vida mais sustentável, e é neste contexto que surge a Mobius: fabricante de vasos projetados para se degradarem lentamente na terra.

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O vaso é composto por lignina que é adicionada a outros biopolímeros. A lignina é uma macromolécula encontrada em plantas que dá a cor marrom à madeira e que funciona como uma espécie de cola para grudar as fibras de celulose umas às outras. No processo de fabricação de papel branco, ela deve ser quase totalmente extraída e são dessas fábricas e de biorrefinarias que vem a matéria-prima para fabricar os vasos da startup norte-americana. 

“Estamos desenvolvendo plásticos que podem ser biodegradáveis, o que significa que diferentes microrganismos no solo ou no composto podem consumi-los como alimentos”, disse Tony Bova, CEO e co-fundador da Mobius, ao Fast Company.

A fórmula do material, assim como o design final do vaso ainda estão em testes. Segundo a startup, um desafio ainda é garantir que o vaso não se quebre antes mesmo de ser plantado. Outra solução pensada para o futuro é incluir nutrientes que ajudem a planta a crescer saudável. 

Acertados todos os ajustes, a questão será mirar no público certo, pois se por um lado há cada vez mais “plantadores urbanos”, é verdade também que eles estão, quase sempre, dentro de pequenos apartamentos sem quintal. 

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De todo modo, reaproveitar um produto residual da fabricação de papel é uma ótima notícia e mais uma prova de que a extração nem sempre é necessária. Aqui no Brasil, por exemplo, há empresas que usam a lignina, resultante da indústria de papel, para geração de energia e produção de resinas e borrachas.

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