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Shell recebe indesejado prêmio de pior empresa do mundo

Depois da companhia brasileira Vale, que recebeu o mesmo prêmio em 2012, é a vez da petroleira ser “reconhecida” pelas suas ações nada sustentáveis. Com mais de 41 mil votos, a empresa que fez inúmeras tentativas para explorar o Ártico foi escolhida

Depois da companhia brasileira Vale, que recebeu o mesmo prêmio em 2012, é a vez da petroleira ser “reconhecida” pelas suas ações nada sustentáveis. Com mais de 41 mil votos, a empresa que fez inúmeras tentativas para explorar o Ártico foi escolhida para receber o Public Eye Award.

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A eleita tem seu nome, tradicionalmente, anunciado no Fórum Econômico Mundial. A previsão era que o prêmio fosse entregue nesta quinta-feira (24) pelo Greenpeace Suíça, país ocorre o evento.

Os 41.800 votos foram online, enquanto o júri elegeu o banco norte-americano Goldman Sachs. Segundo os organizadores, as duas empresas escolhidas servem como exemplos de empresas cujos crimes socioambientais mostram para a sociedade o lado negativo do progresso puramente orientado para o lucro.

A indicação da Shell se deu pela empresa estar constantemente envolvida em projetos de produção particularmente controversos, arriscados e quase sempre sujos de óleo. A empresa tem manchado sua reputação quando se coloca à frente da exploração e produção de combustíveis fósseis num dos ecossistemas mais vulneráveis do planeta.

Cada projeto de petróleo no mar Ártico significa novas toneladas de emissões de CO2 para a atmosfera. Reservas de petróleo do Ártico são suficientes para apenas três anos, mas a ganância de grandes corporações como a Shell insiste em tirar até a última gota do solo.

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Para isso, ela está colocando em risco um dos últimos paraísos naturais da Terra, colocando em perigo quatro milhões de pessoas que vivem na região, além de ameaçar a fauna. Ainda sem nem começar a trabalhar na perfuração dos poços, a Shell já passou por uma série de acidentes na região nos últimos meses.

As medidas de segurança da Shell não são confiáveis. Especialistas garantem que uma catástrofe poderia ocorrer a qualquer momento e seria quase impossível controlar devido às condições delicadas do Ártico.

Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace International, lembrou que a Shell já investiu US$ 4,5 bilhões em um plano “sem sentido e altamente arriscado, que só produz problemas”. “O Public Eye Award mostra que o público está de olho na Shell e que sua teimosia vai continuar a ser objeto de sanções por parte da opinião pública”, frisou.

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