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População ajuda a levar documentário sobre Código Florestal para os cinemas

Produzido por ONGs, não há recursos suficientes para distribuição.

Para quem têm dúvidas sobre as consequências do novo Código Florestal aprovado em 2012, assistir a produção cinematográfica “A lei da água” poderá clarear algumas ideias. Um dos temas centrais são os impactos negativos do desmatamento para os mananciais.

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Com direção de André D’Elia, o documentário brasileiro foi realizado com base em 37 entrevistas, que ajudam a ampliar a discussão sobre as mudanças polêmicas na legislação.  Ambientalistas, ruralistas, cientistas e agricultores são alguns dos profissionais que compõem o trabalho.

Tendo ainda a produção de Fernando Meirelles e sua empresa O2 em parceria com a Cinedélia, o documentário foi encomendado e financiado pelo Instituto Sociambiental (ISA), Fundação SOS Mata Atlântica, WWF-Brasil, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e Bem-Te Vi Diversidade.

Mesmo sem fins lucrativos, tais organizações não possuem recursos suficientes para exibir a “A lei da água – Novo Código Florestal” em todas as cidades do país. Por conta disso, o filme foi colocado no site de financiamento colaborativo Catarse para ser exibido com a ajuda da sociedade.

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Foram colocadas as opções de ajudar a exibir o filme em diversas capitais. O doador deve escolher a cidade que tiver mais interesse em ajudar a levar o documentário. Em algumas delas, como Goiânia (GO) e Natal (RN) o prazo já foi encerrado sem que conseguissem angariar recursos suficientes.

Cada contribuição de R$20 dá direito a um ingresso para a exibição. Ao todo, é preciso captar um valor mínimo de R$ 1.400 para o pagamento da sala de exibição. Ainda que em algumas cidades seja mais fácil não só alcançar como também ultrapassar o valor estimado, o projeto explica que não há fins lucrativos.

Todo o dinheiro será usado para levar o filme ao maior numero de pessoas, como em comunidades carentes, ONG's e cidades onde o acesso as salas de cinema é mais difícil. Confira aqui as cidades cadastradas no financiamento colaborativo.

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A produção do filme encontrou ainda mais uma opção para exibir o filme nos locais mais longínquos. Por meio de um formulário, o filme pode ser fornecido a uma pessoa que tenha interesse em divulgá-lo em sua comunidade, vilarejo, escola ou qualquer outro lugar mais adequado a realidade do grupo local. Para saber mais sobre essa possibilidade, clique aqui.

Marcia Sousa – Redação CicloVivo