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Na última quarta-feira (3) foi divulgada a atualização da chamada “lista suja”, que revela o nome dos empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Entre as empresas, ganhou destaque a marca de luxo Animale e o Café Fazenda Cedro, que possui diversas certificações.

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O documento, divulgado pelo Ministério da Economia, registrou 48 novos empregadores, totalizando 187 empregadores incluídos. Pela lista, que pode ser conferida aqui, é possível notar rapidamente que o crime é comumente praticado pelos mesmos setores, dependendo do estado. Em São Paulo, por exemplo, a maior incidência é nas confecções de roupas, enquanto em Minas Gerais quase todos os casos ocorrem em fazendas. Em comum, a total falta de respeito às leis e à dignidade humana.

O café da Fazenda Cedro pode ser encontrado, em lojas virtuais, por R$ 40,00 o quilo. Considerado “Gourmet”, ele é produzido em uma fazenda onde seis trabalhadores realizavam jornadas exaustivas, que, em alguns casos, iam de 6h até 23h. O caso foi relatado por auditores-fiscais do trabalho. As condições de higiene nos alojamentos também foi denominada pelos mesmos como degradante.

Tal café produzido pela Fazenda Cedro II, do Triângulo Mineiro. Segundo a ONG Repórter Brasil, a marca “ostenta selos de boas práticas de certificadoras internacionais. Duas delas, a Nespresso e a Rainforest Alliance, informaram que suspenderão a certificação. A Starbucks vai investigar e disse que pode suspender”.

Sobre o caso da marca de roupas Animale, falamos aqui.

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Veja a lista suja atualizada aqui.