Relatório Mundial da Felicidade aponta países mais felizes em 2021
Pelo 5º ano seguido, a Finlândia está em 1º lugar do ranking. Brasil ocupa 38ª posição.
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O Relatório Mundial da Felicidade chega a sua 10ª edição em 2022 e revela quais são os 10 países mais felizes do mundo. Para fazer o ranking, são usados usa dados de pesquisas globais para relatar como as pessoas avaliam suas próprias vidas em mais de 150 países ao redor do mundo.
“Há uma década, governos de todo o mundo expressaram o desejo de colocar a felicidade no centro da agenda de desenvolvimento global e adotaram uma resolução da Assembleia Geral da ONU para esse fim”, conta Jeffrey Sachs, economista da ONU.
“O Relatório Mundial da Felicidade surgiu dessa determinação mundial de encontrar o caminho para um maior bem-estar global. Os líderes mundiais devem prestar atenção. A política deve ser dirigida, como os grandes sábios há muito insistiram, para o bem-estar do povo, não para o poder dos governantes”, afirma o economista.
Em dez anos de análise de dados, os três maiores ganhos foram na Sérvia, Bulgária e Romênia. Este ano, a Finlândia segue como o país mais feliz do mundo pela quinta vez consecutiva. O Brasil ocupa a 38ª posição e o Uruguai é o país mais bem classificado da América do Sul, na 30ª posição.
Os 10 países mais felizes do mundo
1: Finlândia
2: Dinamarca
3: Islândia
4: Suíça
5: Holanda
6: Luxemburgo
7: Suécia
8: Noruega
9: Israel
10: Nova Zelândia
As classificações de 11 a 16 incluem: Áustria, Austrália, Irlanda, Alemanha e, finalmente, Canadá – que caiu 10 posições em relação ao 5º lugar em 2010. Os Estados Unidos ficaram em 16º lugar, mostrando melhora em relação ao ano passado, passando do 19º lugar no ranking Lista.
Boas notícias
Segundo a pesquisa, “ajudar estranhos, voluntariado e doações” aumentou 25% em 2021 em todas as partes do mundo, considerando o cenário pré-pandemia. A motivação para este aumento de empatia pode ter vindo justamente da pandemia. Um estudo mostrou que, nos EUA, quanto maior a ameaça do COVID a uma comunidade, mais os americanos contribuíram financeiramente para ajudar seus vizinhos e cidades.
Metodologia
O Relatório é formado usando dados de pesquisa da Gallup e pede que as pessoas visualizem sua vida como uma escada, com o 10º degrau sendo uma vida mais realizada e degrau mais baixo um mundo fictício onde tudo é horrível.
Foram ouvidas entre 2 mil e 3 mil pessoas por país que usaram uma medida de zero a 10 para avaliar sua opinião sobre o PIB nacional, expectativa de vida, generosidade, apoio social, liberdade e corrupção.
Essas respostas eram então adicionadas à pontuação da escada, mas mantidas apenas como um meio de mostrar potencialmente por que alguns países têm classificação inferior a outros.
Para Sachs o relatório pretende ser uma ferramenta para apontar caminhos para que os países aumentem a felicidade de seus cidadãos, entendendo que cidadãos felizes equivalem a uma sociedade mais próspera.
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