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O movimento Mundo Sem Bitucas há mais de três anos faz ações educativas para conscientizar fumantes e não fumantes sobre os impactos socioambientais que as bitucas de cigarro descartadas incorretamente causam em nosso meio ambiente. Mas, desta vez, foi diferente, pois a idealizadora do movimento, Natalia Zafra Goettlicher, fez parceria com um movimento internacional chamado “No más colillas en el suelo”, idealizado por Miquel Garau Ginard, o qual possui o mesmo propósito de chamar atenção ao problema das bitucas descartadas no chão.

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A ideia inicial era fazer a ação apenas em São Paulo, mas com a existência da rede Mundo sem Bitucas surgiu interesse de outros parceiros multiplicarem a ação em outras cidades simultaneamente e, em consequência, resultaram em 20 cidades fazendo a mesma ação de caça às bitucas para construção da “Montanha da Vergonha” (nome da campanha internacional). Sendo estas 17 cidades representando todas regiões do Brasil e mais três cidades dos Estados Unidos, Espanha e Nova Zelândia. 

Resultados das ações 

Nesta última quarta-feira, o movimento Mundo Sem Bitucas divulgou os números das ações “Caça às Bitucas – Montanha da Vergonha” em suas redes sociais, as quais foram realizadas no último domingo (21). Foram coletadas e contadas mais de 39 mil bitucas de cigarro com apoio de 146 pessoas, que colocaram a mão na massa somando 817 minutos de atividade coletiva. O propósito era mostrar que estes resíduos tóxicos impactam ao meio ambiente e estão presentes em todas as partes do mundo.

Em São Paulo, a atividade aconteceu no Vão do MASP, e, infelizmente, foi o local com mais bitucas coletadas, em apenas 60 minutos, somaram 10.462 bitucas com apenas 25 voluntários fazendo a coleta e mesmo assim muitas bitucas continuaram no chão. Em seguida, a cidade de Cuiabá que coletou 5.322 bitucas no centro da cidade com 10 voluntários e, em terceiro lugar, foi a capital carioca com 5.215 bitucas coletadas na região das praias do Recreio com 25 voluntários.

A cidade que menos coletou foi de Auckland, Nova Zelândia, que para a surpresa feliz de todos foi encontrada apenas uma bituca de cigarro no raio de 1,1 km. Após a coleta e a contagem, todas as cidades construíram com as bitucas um montanha que foi dado o nome de “Montanha da Vergonha”

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A ação global foi realizada em menos de uma semana e sem muitos recursos financeiros, mas, mesmo assim, foi possível mobilizar muitas pessoas de diferentes cidades, países, idade, profissões, gênero e classes sociais. Por isso, a organização considera que a ação foi um sucesso.

É preciso acreditar no poder da rede e que podemos fazer mais ações de educação ambiental de forma colaborativa como esta do último domingo como uma forma de dar exemplo de que é possível mudar nossa realidade para construir um mundo melhor para se viver em sociedade com a união de todos.

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