Centenas de ciclistas participam de passeio noturno em SP

Na última quinta-feira (18), o grupo de ciclistas Pedal Paulista realizou um dos maiores passeios noturnos de bike em São Paulo. Mais de duzentos participantes pedalaram uma média de 35 km, partindo do Brooklin, na zona sul, até a Luz, região central da cidade. O grupo, que promove os passeios ciclísticos semanalmente, vem ganhando cada vez mais adeptos, que percorrem, com segurança, diferentes roteiros durante a noite paulistana.

Fundado em 2006 pelo ciclista Ricardo Romero, o grupo Pedal Paulista realiza dois passeios ciclísticos por semana, todos gratuitos: nas quintas, o trajeto é indicado para iniciantes – são percorridos, mais ou menos, 35 km. Os percursos têm menos trechos de subida, e são uma boa alternativa para quem deseja olhar a cidade de outra maneira.

Já nas terças-feiras, o percurso é direcionado aos ciclistas mais experientes – o trajeto conta com mais de 50 km pedalados. “Praticamente todos que giram no nosso pedal pesado de terça, começaram nas quintas”, diz Gabriel Siniscalchi, um dos orientadores voluntários do Pedal Paulista. “É importante dosar a força da galera, para que todos consigam acompanhar sem se desgastar demais ao longo do percurso”, completa o ciclista.

Os passeios realizados às quintas-feiras começam às 20h30, e duram, em média, três horas. Para participar da pedalada, não é preciso fazer inscrição e nem avisar algum integrante do grupo, mas o uso dos capacetes e de iluminação é obrigatório. Além disso, o Pedal Paulista organiza trilhas.

“No início, a dificuldade é cativar as pessoas a participarem, mas depois que já está tudo encaminhado, a tarefa se torna relativamente fácil”, conta Siniscalchi. “Muitos que veem a gente passar, acabam gostando e se empolgam para pedalar. Mas, ao meu ver, o principal para fazer a galera aderir às bikes é a construção de ciclovias e ciclofaixas, além de promover leis que melhorem a mobilidade urbana”, finaliza o ciclista, que organiza um dos maiores passeios noturnos de bike do Brasil.

Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo