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Livro reúne histórias de quem vive sem carro em SP

Lançado na última quinta-feira (29), livro incentiva as pessoas a apostarem em alternativas de mobilidade urbana.

A segunda edição do livro “Como viver em São Paulo sem carro”, idealizado pelo empresário Alexandre Frankel e escrito pelo jornalista Leão Serva, foi lançada na última quinta-feira (29), e dá continuidade à série de obras que retratam os desafios da mobilidade urbana na capital paulista. Contando as histórias de diversas personagens, o livro convida as pessoas a deixarem o carro na garagem e adotarem maneiras mais sustentáveis de locomoção na cidade.

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Enquanto a primeira obra da série apresentou personalidades que decidiram abandonar seus carros, o segundo volume conta as histórias dos “heróis da mobilidade urbana” – pessoas conhecidas que tomam atitudes concretas em nome de um melhor transporte na cidade. “Os paulistanos vêm sendo obrigados a se reciclar, numa época em que o carro deixou de ser status e passou a ser odiado. Nisso, as pessoas se reinventam, cada uma do seu jeito”, contou com exclusividade ao CicloVivo o idealizador da obra.


Alexandre Frankel e Leão Serva autografam livros durante o lançamento de "Como viver em São Paulo sem carro". | Foto: Divulgação

O livro também aponta que os brasileiros vêm enfrentando os problemas de mobilidade da forma mais criativa possível, não apenas apostando num único meio de transporte para driblar o tráfego intenso. Exemplo disso é o Caronetas, plataforma online criada para estimular a carona entre os funcionários das empresas. “Carona é uma solução pública que tem efeitos imediatos. Não exige investimentos, nem custos adicionais, e ainda significam carro que sai da rua ou assento liberado no transporte público”, diz o fundador do site, Márcio Nigro, retratado na obra.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Ipespe, 57% dos jovens que vivem em São Paulo deixam de usar os automóveis devido ao estresse no trânsito e à poluição do ar. Dados também comprovam que a economia vem sendo bastante afetada por causa dos congestionamentos, que reduzem a produtividade em tempo, eficiência, logística e outros fatores.

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Por fim, o idealizador do livro, que chegou à festa de lançamento a bordo de sua bike, acredita que as mudanças de padrão de mobilidade urbana vão impulsionar transformações socioeconômicas no Brasil. Para Frankel, o carro já não pode mais ser encarado como um sinônimo de status. “Os jovens estão dando valor à simplicidade, a viver melhor com menos. Fazer o trajeto a pé tem mais valor do que usar o automóvel: isso é uma tendência mundial e irreversível”, declara.

Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

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