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Abraços podem fazer bem à saúde, afirma estudo

Abraçar reduz o estresse, o medo, a ansiedade e a pressão arterial. O abraço ainda promove o bem-estar e melhora a memória.

Um estudo da Universidade Médica de Viena (Áustria) mostrou que além de fazer bem, o abraço reduz o estresse, o medo, a ansiedade e a pressão arterial. Quer mais motivos? O abraço ainda promove o bem-estar e melhora a memória.

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Tantos efeitos positivos no corpo são graças à secreção de ocitocina (ou oxitocina) no organismo. O estudo ressalta que todos esses benefícios só acontecem quando abraçamos alguém que gostamos, confiamos ou conhecemos muito bem.

Isso significa que se o abraço vier de uma pessoa não tão agradável os efeitos podem ser ruins. O neurofisiologista Jürgen Sandkühler, autor do estudo, afirmou que abraçar estranhos ao invés de acalmar pode extressar determinadas pessoas. “Nestas situações, nós secretamos cortisol, o hormônio do estresse”.

Esse segundo caso ocorre quando algum desconhecido fica muito próximo sem que haja tal necessidade. “Esta violação do nosso ‘espaço pessoal’ é geralmente percebida como desconcertante ou mesmo ameaçadora”, conclui.

A ocitocina é conhecida como o “hormônio do amor”. Ela influencia nossas ligações emocionais, comportamento social e aproximação entre pais, filhos e casais. No momento em que você abraça alguém com quem tem intimidade a ocitocina é liberada na corrente sanguínea, segundo o estudo.

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Resultados parecidos foram obtidos pela Universidade da Carolina do Norte (EUA). De acordo com uma pesquisa realizada pela instituição, as mulheres tendem a reduzir com mais facilidade a pressão sanguínea após abraços com seus parceiros. Além disso, os níveis do hormônio cortisol são mais baixos do que os homens.

Dessa forma, os benefícios para as mulheres são ainda mais sentidos pelo organismo. “O apoio do parceiro está associado a níveis mais altos de ocitocina, tanto para homens quanto para mulheres. No entanto, o efeito potencialmente cardioprotetor da ocitocina pode ser maior para as mulheres”, disse a psicóloga e principal autora do estudo, Karen Grewen.

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