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Trilha Interparques
Parque Estadual da Serra do Mar Curucutu. Foto: Governo de SP | Divulgação

A capital paulista não é só concreto e os 111 parques da cidade, entre os urbanos e os naturais, são prova disso. Cerca de 24% da área total do município são de áreas verdes protegidas e para aproximar a população deste cinturão verde será criado a Trilha Interparques – desde já considerada a “maior trilha da cidade”.

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Com extensão de aproximadamente 170 km, o percurso interligará Unidades de Conservação municipais e outras Áreas Protegidas da zona sul da capital – incluindo parques naturais municipais, parques estaduais, represas, reservas particulares e áreas próximas a terras indígenas –, na região do Polo de Ecoturismo de Parelheiros, Marsilac e Ilha do Bororé, ainda pouco conhecida e visitada.

A implantação da trilha será realizada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). A ideia é incentivar o ecoturismo e integrar as comunidades locais.

Trilha Interparques
Parque Natural Municipal Cratera de Colônia. Foto: Divulgação

Já foram realizados os levantamentos iniciais por grupos técnicos para tratar das diversas estruturas de apoio necessárias para a Trilha Interparques: Comércio, Capacitação de Pessoal, Acesso Viário; Construção e Manutenção; Sinalização/Comunicação; e Mobilização/Gestão Compartilhada.

A partir desses estudos já foi determinada uma rota de orientação, ainda não definitiva, feita a partir de indicações de moradores, turistas e ciclistas, levantamentos pelo Google Earth e pesquisa de campo.

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Trilha Interparques

A trilha terá início na Balsa da Ilha do Bororé – Grajaú passando pelos Parques Naturais Municipais Bororé, Varginha, Itaim e Jaceguava, em seguida passa pelo Parque Estadual Várzeas do Embu-Guaçu, PNM Cratera de Colônia, Parque Estadual da Serra do Mar Curucutu e, por fim, a Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Curucutu, retornando para onde começou, a Balsa da Ilha Bororé Grajaú.

Trilha Interparques
Parque Natural Municipal Cratera de Colônia. Foto: Divulgação

A implementação do trajeto, no entanto, é complexa, devido a necessidade de estudos ambientais, treinamentos de funcionários e capacitação de comerciantes, licitações, sinalização, entre outros aspectos, mas o interesse do público em busca de contato mais direto com natureza é notório e deve contar a favor para acelerar o processo.

Trilha Interparques
Lago do Parque Natural Municipal Varginha. Foto: Rovena Rosa | Agência Brasil

“A importância dessa trilha para a Prefeitura de São Paulo é promover o polo de ecoturismo na região, dar mais visibilidade às áreas protegidas e às Unidades de Conservação, incluindo as APAs, Parques e à Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN. Tudo isso agregado ao desenvolvimento local com produtores locais, restaurantes, hotéis etc., beneficiando não só os visitantes como também os moradores da região. Queremos criar uma conexão nacional com órgãos e atores de outras trilhas existentes no Brasil, visando a troca de experiências, compartilhamento de metodologias e uma relação bastante orgânica e profícua com a Rede Brasileira de Trilhas”, afirma Anita Martins, diretora de Gestão de Unidades de Conservação.

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Trilha Interparques
Parque Estadual da Serra do Mar Curucutu. Foto: Governo de SP | Divulgação

Já o coordenador dos Parques Naturais Municipais, Marcelo Mendonça, aponta a necessidade de união coletiva para o projeto sair do papel. “Para que a Trilha Interparques realmente aconteça, é preciso a participação e cooperação de todos os atores envolvidos, em especial os moradores da região, que apoiando, planejando e compartilhando a gestão de toda a trilha, farão com que ela aconteça. Este é um movimento internacional que está sendo multiplicado nacionalmente, e nós aqui em São Paulo, estamos fazendo a nossa parte para contribuir para a implantação de trilhas de longo curso em todo território nacional”, conclui.

As informações são da Prefeitura de São Paulo.