Meditar aumenta produtividade no trabalho
Steve Jobs, fundador da Apple, revelou ao seu biógrafo Walter Isaacson que meditava.
Steve Jobs, fundador da Apple, revelou ao seu biógrafo Walter Isaacson que meditava.
Um estudo publicado pela Universidade de Harvard, em 2010, mostra que quase metade do tempo (47%) em que a pessoa permanece acordada é gasto com a mente no “mundo da lua”. Essa dispersão não só prejudica as atividades laborais, mas também influencia no humor.
Com a meditação é possível desenvolver a capacidade de prestar mais atenção ao momento presente. Ela desenvolve foco e concentração, que favorecem o aumento da produtividade.
No ambiente corporativo brasileiro, o método está começando a ser conhecido. No entanto, nos Estados Unidos, empresas como a seguradora Aetna, a rede social de negócios Linkedln, a gestora de fundos BlackRock, o banco Goldman Sachs e o Google já aderiram a essa prática.
“É uma prática que está sendo cada vez mais utilizada nas empresas, pois aumenta a produtividade, alivia o estresse, reduz o absenteísmo e melhora a qualidade de vida”, explica a médica, master coach e diretora da Escola de Meditação Shanti Condor Blanco, Silexi Solange Maris Menta.
Para a médica, a meditação também favorece a formação de líderes, uma vez que promove o autoconhecimento e a auto liderança nas pessoas, além de melhorar o desempenho. A consequência, segundo ela, é um aumento da produtividade e felicidade no trabalho. “Uma pessoa que medita é mais focada, e toma decisões mais acertadas porque tem a mente mais clara”, acredita.
Steve Jobs, fundador da Apple, revelou ao seu biógrafo Walter Isaacson que meditava. A prática, segundo ele, acalmava a mente e permitia enxergar “as coisas” com mais clareza. “Mindfulness ou atenção plena não tem nada a ver com religião, misticismo. É a ciência da mente que pode ser utilizada para melhorar a performance de gestores, líderes, diretores, etc., em qualquer nível da empresa”, resume a especialista.